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domingo, 25 de abril de 2010

Divinas Plêiades, na Astronomia, Pintura e na Mitologia Grega...

Plêiade Perdida (1884), de Bouguereau
As Plêiades (1885) do pintor simbolista Elihu Vedder


As Plêiades (Objeto NGC1432 M45) são um grupo de estrelas na constelação do Touro. As Plêiades, também chamadas de aglomerado estelar (ou aglomerado aberto) M45 são facilmente visíveis a olho nu nos dois hemisférios e consistem de várias estrelas brilhantes e quentes, de espectro predominantemente azul. As Plêiades tem vários significados em diferentes culturas e tradições. O cluster é dominado por estrelas azuis quentes, que se formaram nos últimos 100 milhões de anos. Há uma nebulosa de reflexão formada por poeira em torno das estrelas mais brilhantes que acreditava-se a princípio ter sido formado pelos restos da formação do cluster (por isto receberam o nome alternativo de Nebulosa Maia, da estrela Maia), mas hoje sabe-se que se trata de uma nuvem de poeira não relacionada ao aglomerado, no meio interestelar que as estrelas estão atravessando atualmente. Os astrônomos estimam que o cluster irá sobreviver por mais 250 milhões de anos, depois dos quais será dispersado devido à interações gravitacionais com a vizinhança galáctica. Na pintura serviram de inspiração para muitos pintores como Bouguereau, que pintou uma Plêiade perdida e Elihu Vedder pintou as plêiades dançando. Na mitologia grega, as plêiades eram filhas de Atlas e Pleione. Cansadas de serem perseguidas pelo caçador Órion, pediram a Zeus que as transformasse em uma constelação. As plêiades são: Electra, Celeno, Taigete, Maia, Mérope, Asterope e Dríope, todas divinas.

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