Um dos objetos mais bem estudados no céu, a Nebulosa do Caranguejo ou M1 = NGC 1952, como também é conhecida, é o resultado da morte de uma estrela massiva, que colapsou e explodiu liberando uma enorme quantidade de energia. Por poucas semanas essa estrela atingiu a magnitude absoluta de –16,5 ou talvez –17,5, brilhando com a luz de 400 milhões de sóis. Atualmente sua magnitude visual aparente é de + 8,4. Ela foi descoberta em 1731 pelo astrônomo amador inglês John Bevis e identificada depois com uma "estrela visitante" relatada nos anais chineses de 1054. No centro da nebulosa existe um objeto estelar chamado de pulsar: uma estrela de nêutrons com radio-pulsos. As estrelas de nêutrons tiveram a sua existência postulada, em 1932, pelo físico russo Lev Landau e, em 1934, outros astrônomos, como George Gamov, Walter Baade e Fritz Zwick, teorizaram que as estrelas de nêutrons seriam o produto final do colapso de estrelas muito massivas, ou seja, remanescentes de explosão de supernovas.
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