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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Táxi movido a energia solar atravessa 38 países


Palmer viajou por 38 países com seu táxi solar. Um carro movido a energia solar chegou ao 14º encontro da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês), na cidade de Poznan, na Polônia, depois de passar por 38 países. Ao volante estava o professor suíço, Louis Palmer, que fez o percurso de 52 mil quilômetros em 17 meses. Segundo Palmer, o feito provou que a energia solar é uma alternativa viável aos combustíveis com base em petróleo e pode ajudar a combater o aquecimento global. Ele ressaltou, contudo, que o protótipo precisará de grandes modificações antes de poder ser produzido em massa. O pequeno veículo azul e branco com três rodas puxa um trailer com baterias carregadas pela exposição ao sol. Ele pode viajar por 300 quilômetros com uma só carga e atingir velocidades de 90 quilômetros por hora. Palmer está empenhado em inspirar os fabricantes de veículos a produzirem modelos menos danosos ao meio ambiente. "As pessoas adoram esta idéia de um carro solar", afirmou Palmer diante do prédio onde se realizará a Conferência. "Eu espero que a indústria automobilística dê ouvidos (...) e fabrique carros elétricos no futuro." O ativista disse que o carro a energia solar funcionou "como um relógio suíço", quebrando apenas duas vezes durante a longa jornada, que começou em Lucerna, na Suíça, em julho de 2007. Em trechos breves do percurso, ele foi acompanhado de celebridades. Palmer disse que seus passageiros incluíram o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon e o diretor de cinema americano James Cameron, entre outros.
Eletricidade
O carro é movido a energia solar, mas Palmer também levava uma bateria diferente para percursos noturnos ou em nações menos ensolaradas, tais como a Polônia, no inverno. Esta bateria era recarregada na eletricidade. Palmer disse que a construção do protótipo tem custo equivalente a duas Ferraris, mas, se produzido em massa, poderia custar 10 mil euros, com um extra de 4 mil euros para os painéis solares. O ativista disse que agora quer voltar para a casa: "Eu prometi a minha mãe que voltaria antes do Natal". Mas no ano que vem ele planeja organizar uma viagem com seis veículos para fazer uma volta ao mundo em 80 dias usando energia hidráulica, geotérmica e eólica.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O Voo (sem assento!)

O Vôo - Menotti Del Picchia -

Goza a euforia do vôo do anjo perdido em ti.
Não indagues se nossas estradas, “Tempo e vento” desabam no abismo...
Que sabes tu do fim ?Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-a de estrelas.
Conserva a ilusão de que teu vôo te leva sempre para o mais alto.
No deslumbramento da ascensão se pressentires que amanhã estarás mudo
esgota, como um pássaro, as canções que tens na garganta...
Canta...Canta para conservar uma ilusão de festa e de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras, que esperam devorar o pássaro.
Desde que nasceste não és mais que um vôo no tempo rumo ao céu?
Que importa a rota? Voa e canta enquanto resistirem as asas.
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Dedico aos leitores este poema , desejando um Feliz Natal e que 2009 seja melhor , muito melhor que 2008.
Este poema de Menotti del Picchia, um dos protagonistas da Semana da Arte Moderna, é muito especial para mim porque ele tem realidade e um pouco da Mitologia Grega, lembra Ícaro, que voou enquanto resistiram as suas asas de cera que foram derretidas pelo Sol e se afogou no Mar Egeu. Muito bonito.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vaticano adota painéis solares para reduzir emissão de poluentes

Arquitetos dizem que painéis não mudarão a paisagem do Vaticano. A Santa Sé anunciou a ativação nesta quarta-feira de um novo sistema de energia solar para tornar mais ecológico o uso da eletricidade no Vaticano. O primeiro prédio do Vaticano com energia solar será à famosa Sala Paulo 6º, próxima à Basílica de São Pedro, onde o papa Bento 16 realiza algumas de suas audiências. Cerca de 2,4 mil painéis solares foram colocados no teto do prédio. O novo sistema vai fornecer energia para o prédio e para vários outros à sua volta durante todo o ano. O sistema também vai permitir que o Vaticano reduza as suas emissões de gás carbônico em cerca 225 toneladas por ano.
Paisagem
Os painéis não podem ser vistos do solo. Arquitetos dizem que a famosa paisagem da Cidade do Vaticano não será alterada. O Vaticano tem como meta fazer com que as fontes de energia renovável respondam por 20% da sua matriz energética até 2020, em sintonia com recomendações da União Européia. O papa Bento 16 é conhecido por seu apoio à iniciativas ambientalistas. O Vaticano já chegou a sediar uma conferência científica para discutir o aquecimento global e as mudanças climáticas. No ano passado, o papa pediu que o mundo dê ouvido às vozes do planeta, antes que seja tarde demais.

De Duncan Kennedy de Roma para a BBC News

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cidade na Espanha usa cemitério para gerar energia solar

Uma cidade da Espanha decidiu usar um lugar inusitado para instalar um centro de produção de energia solar: o cemitério. As autoridades de Santa Coloma de Gramenet, um subúrbio ao norte de Barcelona (nordeste do país), instalaram nos mausoléus 462 painéis solares, que geram energia equivalente ao que 60 casas consomem por ano. As autoridades de Santa Coloma de Gramenet pensam em apliar o projeto no cemitério.
Inicialmente, a iniciativa enfrentou resistência dos moradores, mas depois de uma campanha pública os familiares e amigos dos mortos passaram a apoiar a idéia. Agora há planos de ampliar a quantidade de painéis no local e triplicar a quantidade de energia gerada dessa forma.
Legado
O cemitério foi escolhido para abrigar o projeto porque trata-se de um dos poucos lugares de Santa Coloma de Gramanet em que há um espaço aberto, plano e onde bate muito sol. A cidade tem uma alta densidade populacional – são cerca de 124 mil habitantes, espremidos em quatro quilômetros quadrados.
Atualmente, os painéis solares cobrem menos de 5% da área total do cemitério, em que estão guardados os restos de 57 mil pessoas. Esteve Serret, diretor da Conste-Live Energy, empresa que administra o cemitério e é responsável pelos painéis, diz que o investimento de 720 mil euros (aproximadamente R$ 2,2 milhões) está evitando que 62 milhões de toneladas de dióxido de carbono poluam a atmosfera.
"A melhor homenagem que podemos prestar a nossos ancestrais, qualquer que tenha sido a religião deles, é oferecer energia limpa para as novas gerações", afirmou Serret.


Fonte BBC News em 24 de Novembro de 2008.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cidade de Ota no Japão tem mais de 550 "Lares Solares"

Vista de uma residencial utilizando painéis solares no Japão. O custo dos painéis solares é o maior obstáculo para a popularização. Em Ota, uma cidade a 80 quilômetros de Tóquio, no Japão, mais de 550 casas já instalaram painéis solares para produzir energia elétrica. Em um país de recursos naturais escassos como o Japão, as energias renováveis vêm ganhando cada vez mais importância. Nas casas de Ota, quando a produção de eletricidade a partir do sol é maior do que o consumo, os moradores vendem energia para a companhia elétrica. Com isso, é possível ganhar até US$ 50 por mês. Especialistas afirmam que, compradas a preço de mercado atualmente, levaria 30 anos para os moradores recuperarem o investimento nos painéis solares, que custam o equivalente a US$ 20 mil. Mesmo vendendo energia à companhia elétrica. É justamente o alto preço do equipamento que representa o maior desafio para a popularização dessa energia verde, conta Kazuo Nakashima, gerente de habitação da cidade. O governo do Japão acabou com os subsídios a painéis solares em 2006, mas existem planos de reintroduzí-los no ano que vem. Mesmo assim, os subsídios só vão pagar 10% dos custos de instalação dos painéis.
Fonte BBC-News em 11 de Novembro de 2008.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Jovem cria painéis solares com esmalte e acetona

Uma jovem cientista australiana criou células fotovoltáicas - usadas para transformar energia solar em energia elétrica - a partir de produtos parecidos com esmalte e acetona, uma impressora e um forno de pizza, baixando o preço da tecnologia. Nicole Kuepper inventou o processo que barateou os custos. Os painéis solares criados por Nicole Kuepper, de 23 anos, são bem mais simples e mais baratos dos que os tradicionais por não usar tecnologia de ponta, mas mantêm a mesma qualidade. Kuepper, que é estudante da Universidade de Nova Gales do Sul e já patenteou o processo, conta que descobriu a fórmula "quase sem querer". "Eu estava fazendo os testes e esqueci de usar um produto. No final deu certo sem ele", disse ela.
Processo
No processo, Kuepper pulveriza químicos parecidos com esmalte em células de silício e depois passa essas células finas por uma impressora comum que, em vez de tinta, usa acetona para moldá-las no formato certo.
Depois, o material é "assado" em um forno similar ao de pizza, numa temperatura mais baixa do que a do processo normal. Segundo a estudante, o método cria painéis solares mais baratos e tão eficientes quanto os tradicionais. Os gastos com o processo são reduzidos por causa da simplicidade dos materiais usados e da tecnologia, além da temperatura mais baixa. No método convencional, a temperatura utilizada na criação de painéis solares chega a até 800 graus Celsius. Com a nova técnica, a temperatura cai para 300 graus Celsius.
Além disso, o wafer de silício usado para fazer o painel solar tem a espessura de 50 micrômetros (μm), bem mais fino se comparado com o padrão de 250μm. Com a invenção, batizada de iJET, a australiana pretende levar energia barata e limpa para regiões sem acesso à eletricidade, inclusive em países em desenvolvimento, como o Brasil. "Quero oferecer aos dois bilhões de habitantes menos favorecidos que não possuem facilidades elétricas, condições de ler à noite ou de se manterem informados sobre o mundo através do rádio usando energia do sol". Colecionadora de títulos científicos de prestígio na Austrália, a jovem ressalta que, quando o método começar a ser comercializado, daqui a três anos, ele vai reduzir a emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa e das mudanças climáticas. A demanda por painéis solares está crescendo em todo o mundo, mas o material ainda custa caro. Para tornar sua casa auto-suficiente em energia, por exemplo, o australiano Michael Mobbs gastou cerca de R$ 70 mil, mas a longo prazo, a relação de custo-benefício compensa. Mobbs não paga mais conta de luz, além de já ter economizado tudo o que gastou em 12 anos.
"Todo ano evito que cerca de quatro toneladas de carvão sejam queimadas e que oito toneladas de gases estufa sejam emitidos na atmosfera", disse ele.
Giovana Vitola de Sydney, Austrália, para a BBC Brasil em 03 de Novembro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Projeto britânico quer produzir comida e energia em deserto


Na simulação, estufas e painéis solares instalados no deserto produzem alimentos e geram energia.

Uma equipe de engenheiros e arquitetos baseados em Londres está combinando tecnologias para transformar imensas áreas desérticas em terrenos férteis com capacidade de produzir comida, água limpa e fontes alternativas de energia. O Sahara Forest Project (Projeto Floresta Sahara) consiste em construir lado a lado estufas onde seria possível obter água limpa e cultivar alimentos, e painéis espelhados gigantes que captariam raios solares para gerar eletricidade. A iniciativa combina tecnologias criadas pela empresa Seawater Greenhouse, que cultiva plantações em estufas instaladas em áreas áridas, e por arquitetos e engenheiros que desenvolveram uma técnica conhecida como Concentrated Solar Power (Energia Solar Concentrada, em tradução livre). O criador da Seawater Greenhouse, Charlie Paton, explica que a técnica consiste em instalar evaporadores na entrada da estufa que convertem a água do mar em vapor. O vapor resfria a temperatura dentro do local em até 15 graus e favorece o crescimento da lavoura. Do outro lado da estufa o vapor é condensado, transformando-se em água limpa que serve para regar as plantações. Segundo Paton, a quantidade de água obtida é cinco vezes maior do que a necessária para molhar as plantas, produzindo um excedente que pode ser usado para mover turbinas acopladas aos painéis que captam a energia solar, gerando energia.
Biodiesel
De acordo com os criadores do Sahara Forest Project, em fase de testes em Tenerife, Omã e Emirados Árabes Unidos, a iniciativa terá potencial para produzir comida e eletricidade que serão consumidas por moradores locais. A energia também poderia ser enviada para a Europa por meio de um conversor. Com o excedente de água ainda seria possível cultivar pinhão manso, uma planta que serve de base para produzir biodiesel e que se adapta bem às terras desérticas. Os criadores do projeto dizem que a iniciativa poderá ser uma ferramenta importante para combater a desertificação e trará múltiplos benefícios, como “grandes quantidades de energia renovável, comida e água". Fonte BBC News

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Cientistas anunciam lâmpada barata e superflexível

O diodo orgânico de emissão de luz OLED’s podem ser aplicados em diversas superfícies. A lâmpada comum pode estar com seus dias contados depois que cientistas norte-americanos desenvolveram uma nova forma de produção de luz. O diodo orgânico de emissão de luz (cuja sigla em inglês é OLED) é capaz de emitir uma luz brilhante quando abastecido com uma fonte de eletricidade, mas o diodo não esquenta como as lâmpadas comuns, dura mais e gasta menos energia. O material também produz uma luz que é mais parecida com a luz solar do que aquela produzida pelas lâmpadas atuais. “Esperamos que a descoberta nos leve para materiais com maior durabilidade e mais econômicos do que os atuais”, disse o professor Mark Thompson, da University of Southern Califórnia, um dos responsáveis pelo artigo publicado na revista científica Nature. O potencial comercial do diodo também é vasto, uma vez que ele pode ser usado em lâminas muito finas, o que abre a possibilidade de transformar paredes, tetos e até móveis em fontes de luz.
Pesquisando novos materiais
O novo material explora as propriedades de polímeros de carbono que produzem luz branca e que já são usados em alguns telefones celulares e aparelhos de MP3. Para chegar ao novo material, os cientistas sobrepuseram camadas de plástico com tinturas vermelha, verde e azul. A luz é produzida quando a corrente elétrica passa por eles. As tentativas anteriores de se produzir o diodo falharam porque eles produziam pouca luz e porque a tintura azul fosforescente usada até então tinha uma vida útil muito curta. O novo polímero usa uma tintura azul fluorescente, que dura muito mais e produz mais energia. Os cientistas acreditam que este material possa vir a ser 100% eficiente, capaz de converter toda a energia utilizada em luz, sem o desperdício com aquecimento que é associado com as lâmpadas comuns. Capaz de ser aplicado em plástico ou vidro, o OLED poderia criar grandes áreas de iluminação com um custo relativamente baixo. O desafio da pesquisa agora é o de conseguir encontrar uma forma de isolar o diodo, uma vez que o material é extremamente sensível e deixa de funcionar com a mínima contaminação.
Invenção centenária
As lâmpadas tradicionais foram inventadas há mais de 130 anos e a idéia se desenvolveu muito pouco desde então. Uma corrente elétrica passa por um filamento de tungstênio, causando um aquecimento e produção de energia luminosa. Hoje, mais de 20% da eletricidade usada em edifícios dos Estados Unidos é perdida no aquecimento dessas lâmpadas tradicionais. Cientistas trabalham na pesquisa de materiais para diminuir a demanda de energia há muito tempo.
Comunidades Isoladas
Cabe aqui enfatizar que a Energia Solar é uma importante fonte de energia elétrica para as comunidades isoladas que tem o seu consumo bastante reduzido, alguns kilowatts são suficientes para suprir as suas necessidades básicas de algumas lâmpadas, um chuveiro, um rádio, e uma geladeira. As lâmpadas do tipo OLED são revolucionárias na sua concepção, porém falta divulgação quanto às suas vantagens, cabe aos governos apresentar em feiras e seminários a sua aplicabilidade, caso contrário o seu conhecimento ficará restrito aos meios científicos e universitários. Sem contar que existem fortes interesses econômicos para manter as lâmpadas incandescêntes no mercado de forma indefinida. A Engenharia tem soluções para os problemas sócio-ambientais, o problema é quebrar as barreiras de interesse econômicos e os vícios culturais. Soluções das questões sócio-ambientais existem, porém precisam de menos oratória e mais soluções de proveta, mais soluções de prancheta.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Expowec exibe primeiros barcos movidos à energia solar do Brasil

Meios de transportes utilizando tecnologia de ponta. Fontes alternativas de energia. Conceito ecologicamente correto. Barcos movidos à energia solar serão destaque na Expowec, exposição tecnológica que acontecerá simultaneamente ao Congresso Mundial de Engenheiros - WEC 2008.Desenvolvidos pela Seisui Tecnologias Ambientais Ltda, localizada no Amazonas, os catamarãs que virão para Brasília de 02 a 06 de dezembro de 2008 estão inseridos no contexto de inovação, responsabilidade social e energia definidos pela WEC e Expowec. O catamarã Seisui I foi o primeiro barco movido à energia solar. “Com capacidade para quatro pessoas, navegou pela primeira vez em 05 de janeiro de 2008, realizando um percurso de 16 quilômetros, atravessando o rio Negro e cruzando o encontro das águas com o rio Solimões”, conta Fernando Garcia, sócio-proprietário da empresa Seisui. Além do Seisui I, que já atingiu 25 km/h, está em construção o Seisui II. Este deverá atingir 35 km/h e será um híbrido de energia solar e etanol, destinado ao ecoturismo, com capacidade para 10 pessoas. A previsão é de que ele esteja em funcionamento a partir de novembro.Durante a Expowec, a intenção é de que o Seisui I fique exposto no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o Seisui II permaneça no Lago Paranoá. No Seisui II “serão realizados passeios para convidados participantes da feira”, explica Garcia.A empresa, em parceria com o Governo do Estado do Amazonas, irá participar da exposição não apenas com embarcações solares. “Pretendemos apresentar nossas tecnologias desenvolvidas para Estações de Tratamento de Esgoto – ETE Seisui, para embarcações, canteiro de obras, frentes avançadas de serviço, ETEs auto-portantes, unidades sanitárias equipadas com ETE e sistema de tratamento de água por ionização”, explica. “Enfim, teremos muitas novidades para o público que se fizer presente à feira”, ressalta.
Tânia Carolina Machado da Equipe de Comunicação do Confea - Brasília, 18 de agosto de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Suíço apresenta plano de volta ao mundo em avião solar

Primeiro vôo deverá ser realizado em 2011. Um avião movido a energia solar. Esse é o novo projeto do piloto suíço Bertrand Piccard. Piccard, que realizou em 1999 o primeiro vôo sem escalas ao redor do mundo a bordo de um balão, pretende fazer o mesmo a bordo do avião solar - chamado Solar Impulse - em 2011. Por enquanto, estão sendo realizados apenas testes virtuais, envolvendo todas as condições climáticas, inclusive dias nublados sem sol. O avião terá painéis solares que irão carregar bateriais de lítio. As baterias irão, então, fazer com que o motor funcione.
Assista à reportagem na BBC News de 24 de Agosto de 2008

Avião movido a energia solar faz vôo recorde


O Zephyr deve estar nas mãos dos militares dentro de dois anos, diz o fabricante. Um avião movido a energia solar construído na Grã-Bretanha estabeleceu um recorde não-oficial de duração de vôo por nave não tripulada. O Zephyr-6 voou ininterruptamente por mais de três dias, utilizando, durante as noites, energia de baterias carregadas pelo sol durante o dia. O vôo foi uma demonstração para militares americanos, que procuram novas tecnologias para dar apoio a suas tropas no solo. Naves como o Zephyr podem ser ideais em missões de reconhecimento. Elas também podem ser usadas para comunicação em zonas de guerra. Um representante da empresa britânica de defesa e pesquisa QinetiQ, Chris Kelleher, disse que os Unmanned Aerial Vehicles ou veículos aéreos não-tripulados (UAVs, na sigla em ingês) oferecem vantagens sobre naves tradicionais e até satélites. "A principal vantagem é a persistência - você estaria lá o tempo todo", ele disse à BBC. "Um satélite passa na mesma parte da Terra duas vezes por dia - uma delas durante a noite - então está obtendo apenas uma fração da atividade. O Zephyr estaria lá, observando, o dia todo", disse Kelleher. O vôo partiu da base do Exército americano Yuma Proving Ground, no Arizona. O Zephyr voou sem parar por 82 horas e 37 minutos. Este vôo bate o atual recorde oficial para nave não tripulada, estabelecido pelo avião-robô americano Global Hawk - 30 horas e 24 minutos - e também o recorde anterior do próprio Zephyr, de 54 horas, obtido no ano passado. O recorde estabelecido em Yuma, entretanto, é "não oficial" porque a QinetiQ não envolveu a FAI, Federation Aeronautique Internationale - a federação internacional de esportes aéreos -, que ratifica novos recordes. A demonstração do Zephyr foi financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos como parte de um programa criado para avançar tecnologias que os militares americanos gostariam de ver em campo. "Achamos que o Zephyr está muito próximo de se tornar operacional - a nossa meta é de dois anos", disse Kelleher. "Temos de avançar mais um passo, estamos tentando criar um sistema robusto e confiável que realmente fique lá em cima durante meses, e queremos melhorar o desempenho (do avião)". O teste aconteceu entre 28 e 31 de julho, e também incluiu o Ministério da Defesa britânico. O Zephyr, que pesa 30 kg, foi guiado por controle remoto até uma altitude superior a 18 kilômetros e depois voou com piloto automático e por satélites. À primeira vista, o Zephyr, movido a hélice, parece ser mais um aeromodelo, e é, inclusive, lançado manualmente. Mas este veículo "sem piloto", com comprimento de asa de 18 metros, incorpora tecnologias mundiais de ponta. Sua estrutura usa materiais ultra-leves, como fibra de carbono, e o avião voa com energia solar gerada por estruturas de silicone com a espessura de folhas de papel coladas sobre as asas do avião. Para que o avião continue voando durante a noite, as hélices são movidas a baterias de lítio e ácido sulfúrico que são recarregadas durante o dia. O Zephyr demonstrou que pode tolerar temperaturas extremas, desde os 45º C registrados no Deserto Sonoran, no Arizona, até os 70º negativos que ocorrem em altitudes de mais de 18 quilômetros. Os engenheiros da QinetiQ estão trabalhando com o fabricante de aviões Boeing em um projeto de defesa batizado de Vulture. O projeto vai criar o maior avião movido a energia solar da história, capaz de transportar uma carga de até 450 kilos. Os militares americanos dizem que o aparelho deverá ser capaz de ficar posicionado sobre um ponto específico da Terra durante cinco anos ininterruptamente. A QinetiQ também está desenvolvendo veículos aéreos não tripulados para uso civil.
Recentemente, a empresa vem trabalhando juntamente com a Aberystwyth University, no País de Gales, buscando formas de monitorar terrenos para saber que áreas precisam de fertilizantes.
Jonathan Amos Da BBC News, em 25 de Agosto de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Calota de gelo de 20 km quadrados se solta no Canadá


Pedaço de gelo se desprendeu da costa norte da ilha Ellesmere. Um grande pedaço da calota de gelo do Ártico se desprendeu da costa do norte do Canadá, segundo cientistas canadenses. Fotos de satélite mostram que o pedaço tem cerca de 20 quilômetros quadrados e se separou da Ilha Ellesmere. Este seria o maior pedaço da calota de gelo a se desprender na região desde que um pedaço de 60 quilômetros quadrados se desprendeu em 2005. O pólo norte está novamente passando por um recuo rápido do gelo neste ano. Mudanças dramáticas estão ocorrendo na região e afetam o gelo no mar aberto e o que está preso à costa.
Rompimentos
Os cientistas, viajando com as Forças Armadas do Canadá, visitaram a área recentemente e descobriram novos rompimentos no gelo que se estendiam por mais de 16 quilômetros. Junto à ilha Ellesmere ficava uma calota de gelo gigante que cobria quase 10 mil quilômetros quadrados. Agora esta área de gelo recuou e se transformou em calotas menores que, juntas, cobrem pouco menos de mil quilômetros quadrados. Com 440 quilômetros quadrados de tamanho e 40 metros de espessura, a Calota de Gelo Ward Hunt (WHIS, na sigla em inglês), de onde se desprendeu este último pedaço, é a maior calota de gelo remanescente da região. Cientistas estudam a área, pois a região pode fornecer informações sobre o histórico do Ártico. O processo de datação por radiocarbono é usado na madeira que ficou presa no gelo, no Fiorde Disraeli, e mostrou que a calota está na região por pelo menos 3 mil anos. Mas, uma análise dos registros sugere que desde o início do século 20 o gelo que forma a Calota de Gelo Ward Hunt teve um recuo de cerca de 90%.
Mecanismo
Os pesquisadores acreditam que o mecanismo que manteve a estabilidade da Calota de Gelo Ward Hunt - água fresca saindo do Fiorde Disraeli e congelando debaixo da calota - pode ter sido prejudicado. Se isto for constatado, o que restou da WHIS poderá desaparecer rapidamente. A perda do gelo no Ártico tem implicações globais. O "guarda-sol" branco no topo do planeta reflete a energia do Sol diretamente para o espaço, ajudando a refrescar a Terra. Maiores perdas do gelo do Ártico farão com que a radiação absorvida pela água do mar, mais escura, e pela terra sem a camada de gelo, possa esquentar o clima na Terra em uma taxa ainda mais rápida do que os dados atuais indicam. Além disto, como ocorreu em 2005, as autoridades também terão que monitorar este novo pedaço de gelo que se desprendeu. Seu tamanho pode significar perigo para a navegação.

Fonte BBC em 30 de Julho de 2008

Quantidade de luz solar na Terra 'é cada vez menor'

Cientistas acreditam que a Terra está recebendo uma quantidade cada vez menor de energia solar – e que, paradoxicalmente, isto pode ser resultado do aquecimento global. Os pesquisadores chegaram a esta conclusão após terem analisado medições da luz solar colhidas nos últimos 50 anos. Eles suspeitam que a redução do nível de luz solar se deva à poluição atmosférica. Partículoas sólidas lançadas ao ar por atividades poluentes – como cinzas e fuligem – refletem a luz de volta para o espaço, impedindo com que ela chegue à terra. Além disso, a poluição também modifica as propriedades óticas das nuvens, aumentando a sua capacidade de refletir os raios de Sol de volta para o espaço.
Repercussão
O primeiro cientista a observar o fenômeno da redução do nível de luz solar foi o britânico Gerry Stanhill, que comparou dados obtidos em Israel na década de 1950 com medições mais recentes e encontrou uma queda de 22%. A partir daí, ele procurou dados semelhantes sobre outros países e observou que a redução também se observava em vários outros lugares. Em partes da antiga União Soviética, ela chaga a 30%, na Grã-Bretanha, a 16%, nos Estados Unidos, a 10%. Embora a variação seja grande de lugar a lugar, a estimativa é que o declínio tenha sido de 1% a 2% por década em um período de 50 anos. Seu trabalho, publicado em 2001, não teve grande repercussão, mas os resultados foram reforçados agora por uma equipe de pesquisadores australianos que utilizou métodos totalmente diferentes para avaliar a quantidade de luz solar que chega à Terra.
O fenômeno está sendo chamado de “turvação global”.
Subestimação
Os cientistas agora temem que isto esteja fazendo com que menos luz solar chegue aos oceanos, o que pode afetar o padrão da ocorrência de chuvas no planeta. Há quem sugira que a turvação global esteja por trás das secas que causaram centenas de milhares de mortes na África sub-saariana nos anos 1970 e 1980. Alguns dados preocupantes insinuam que algo parecido pode estar acontecendo agora na Ásia, onve vive metade da população mundial. Uma outra conclusão suscitada pela descoberta é que os cientistas podem ter subestimado o poder do efeito estufa. Muitos especialistas acham surpreendente que a energia extra acumulada na atmosfera terrestre pelas emissões extras de dióxido de carbono só tenha causado um aumento de temperatura da ordem de 0,6 grau centígrado. Acredita-se que, na Era Glacial, quando houve um aumento parecido de CO2, a temperatura tenha subido 6 graus. Mas agora está ficando aparente que o aumento da temperatura causada pelo CO2 em excesso pode ter sido amenizado pelo esfriamento causado pela redução do nível de radiação solar que chega à Terra. Isto indica que o clima pode ser muito mais sensível ao efeito estufa do que se pensava anteriormente.
Má notícia
Se este for o caso, aí então se trata de uma má notícia, segundo o climatologista Peter Cox. Do jeito que as coisas estão se encaminhando, estima-se que os níveis de dióxido de carbono vão continuar subindo de forma acentuada nas próximas décadas, enquanto há sinais encorajadores de que a emissão de partículas sólidas na atmosfera está sendo colocada sob controle. “A implicação é que vamos, ao mesmo tempo, reduzir o poluente que causa o esfriamento e aumentar o que causa o aquecimento, e isso será um problema”, diz Cox. Mesmo as mais pessimistas projeções sobre o futuro do clima global teriam então que ser revisadas para cima, o que significaria que um aumento de 10 graus centígrados por volta de 2100 não seria de todo inimaginável.
David Sington para BBC em 13 de Janeiro de 2005

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Carro movido a hidrogênio faz viagem histórica

Um carro movido à energia solar e ao gás hidrogênio conseguiu completar uma viagem história através do território australiano.Depois de percorrer 4.084 quilômetros em nove dias, o carro, de fabricação japonesa, passa a ser o primeiro do tipo a completar uma travessia continental. Os organizadores da viagem queriam mostram a viabilidade do uso fontes alternativas de energia em automóveis. O hidrogênio é mais limpo do que os combustíveis fósseis tradicionais (petróleo, gás natural e carvão) porque nesses processos de combustão existe a emissão de gás carbônico, que contribui para o efeito estufa. No lugar do gás carbônico (CO2), as emissões do carro "alternativo" movido a hidrogênio não passam de vapor de água. O carro, batizado de Apollondine em homenagem aos deuses gregos do sol e da água, foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Tamagawa, em Tóquio. "Nós poderíamos ter completado a viagem em quatro dias, mas preferimos ter cautela", disse um dos organizadores do evento, Hans Tholstrup. Ele espera que empresas usem o protótipo desenvolvido pelos estudantes japoneses para lançar uma versão comercial do carro.

Sutiã que capta energia solar para alimentar iPods ou Celulares


Uma empresa no Japão apresentou um sutiã que capta energia solar para alimentar iPods ou celulares.
O sutiã consegue gerar uma pequena quantidade de energia elétrica através do painel solar preso nele.
O painel funciona quando é exposto à luz solar ou à luz artificial de interiores. Mas o sutiã com energia solar não vai chegar às lojas tão cedo. A porta-voz da empresa Triumph International, Yoshiko Masuda, diz que na prática pode ser difícil usar o sutiã por que as pessoas normalmente não saem sem usar uma roupa por cima da lingerie, o que taparia o painel solar. Além disso, o sutiã não é à prova d’água, entao não pode ser lavado nem usado na chuva. Mas o fabricante diz que o protótipo dá uma idéia de como os sutiãs do futuro poderão ajudar o meio ambiente.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A bit of poetry

Midnight in Moscow


Stillness in the grove, not a rustling sound

Softly shines the moon, clear and bright

Dear, if you could know

How I treasure so ...

This most beautiful Moscow night.

sábado, 14 de junho de 2008

Energia solar é tecnologia com maior índice de confiança

E a confiança em biocombustíveis contra aquecimento é baixa, mostra pesquisa. Tomadores de decisão com influência sobre a questão das mudanças climáticas acreditam pouco nos biocombustíveis como uma tecnologia capaz de reduzir as emissões de gases que provocam o aquecimento global, segundo uma pesquisa feita pela organização internacional IUCN, ou União Mundial pela Conservação. A pesquisa, divulgada nesta terça-feira em Bali, na Indonésia, durante a reunião da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), indica que esses tomadores de decisão confiam mais nas bicicletas do que nos biocombustíveis como forma de combater o aquecimento global. A IUCN ouviu mil integrantes de governos, de organizações não governamentais e do setor industrial de 105 países. O secretário-executivo da UNFCCC, Yvo de Boer, disse durante as negociações em Bali que “a tecnologia precisa estar no centro da resposta futura às mudanças climáticas”.
A pesquisa da IUCN procurou avaliar as tecnologias disponíveis que inspiram mais confiança em sua capacidade de combater o aquecimento global.

Primeira geração
Das 18 soluções tecnológicas apresentadas pela pesquisa com potencial para “reduzir os níveis de carbono nos próximos 25 anos”, a menor taxa de confiança (21%) foi dada à produção atual de biocombustíveis a partir de cultivos agrícolas, como cana-de-açúcar, milho ou soja , considerados “biocombustíveis de primeira geração”.
A chamada “segunda geração” de biocombustíveis, feitos a partir de celulose, que utilizam, por exemplo, restos da colheita de alimentos, tem uma aprovação melhor na pesquisa, com 43% (sétima solução mais bem aceita). Estes combustíveis, porém, ainda não estão disponíveis em larga escala.
As soluções com maior índice de aprovação na pesquisa são o uso de energia solar para aquecimento de água (74%), energia solar para geração de energia elétrica (73%), produção de energia eólica com moinhos no mar (62%) e energia eólica com moinhos no continente (60%). Entre as soluções que menos inspiram confiança, além dos biocombustíveis de primeira geração, estão as grandes hidrelétricas (26%), veículos movidos pela força humana, como bicicletas (28%), gás natural (29%) e tecnologia nuclear existente (29%).


Contribuição
A pesquisa também indicou que quase metade dos entrevistados (48%) acredita que a maior contribuição para mitigar os efeitos do aquecimento global nos próximos dez anos deverá vir da redução da demanda por energia e do aumento da eficiência energética. Para 35% dos entrevistados, a maior contribuição virá de fontes de suprimento de energia mais limpa, enquanto 18% acreditam nas tecnologias para captura de carbono como a melhor maneira de mitigar a mudança climática na próxima década. A pesquisa da IUCN também indicou um pessimismo em relação à possibilidade de que haja um acordo até 2009 para substituir o atual Protocolo de Kyoto, que vence em 2012. Um terço dos entrevistados (33%) considera pouco provável ou muito pouco provável que um acordo seja conseguido até 2009. Apenas 6% consideram um acordo muito provável, enquanto 21% disseram acreditar que um acordo é provável; 37% disseram ter uma visão neutra sobre a possibilidade de um acordo.

Grã-Bretanha apresenta projeto de casa carbono zero


Veja acima algumas das características da casa zero carbono
1. Estrutura para ventilação no verão.
2. Painel solar na parte de trás, para aquecer água e gerar eletricidade.
3. Revestimento reforçado para evitar perda de calor no inverno.
4. Aquecedor a biomassa.

Grã-Bretanha apresenta projeto de casa carbono zero

Um medidor inteligente vai mostrar se há desperdício de energia. Um novo projeto da primeira casa que atende a padrões de conservação ambiental a serem impostos na Grã-Bretanha até 2016 está sendo apresentado nesta segunda-feira em Watford, próximo a Londres, na feira Offsite 2007. A casa de dois dormitórios, projetada pela empresa Kingspan Off-site, tem um revestimento que faz com que ela perca 65% menos de calor do que uma casa comum. A perda de calor é uma característica importante para moradias em países fora da zona tropical, onde a calefação é amplamente utilizada no inverno. Painéis solares, aquecedor a biomassa e mecanismos para uso eficaz de água - inclusive com a coleta de água da chuva -, estão entre as características da casa. O ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gordon Brown, anunciou em seu orçamento, apresentado em março passado, que casas de carbono zero ficarão isentas do imposto sobre a transferência de imóveis. Aquecedores a biomassa funcionam com combustíveis orgânicos como bolinhas de madeira e são classificados como "zero" em emissão de gases do efeito estufa porque a quantidade de dióxido de carbono que expelem quando em funcionamento é compensada pela quantidade absorvida quando o cultivo que deu origem ao seu combustível foi desenvolvido. A casa tem ainda um sistema de separação de lixo que permite que material combustível seja queimado para contribuir para o fornecimento de energia doméstica. A quantidade de energia tem um medidor inteligente para que os moradores saibam o quanto estão desperdiçando. O conceito do cidadão "carbono zero" é compensar as emissões decorrentes do seu estilo de vida por meio de ações que retiram gases de efeito estufa da atmosfera.


BBC 11 de Junho 2007

quinta-feira, 5 de junho de 2008

'Sol pode trazer mais benefícios que riscos'


Tomar sol ajuda na produção de vitamina D, diz o estudo. Uma nova pesquisa sobre o impacto da exposição ao sol na saúde sugere que os benefícios da luz solar podem superar os riscos de câncer de pele para algumas pessoas. O estudo foi liderado pelo biofísico Richard Setlow, o primeiro a alertar para a ligação entre exposição solar e câncer de pele. Desta vez, no entanto, ele chama atenção para o fato de que a falta de luz solar pode prejudicar a produção de vitamina D, substância que ajuda na prevenção de vários tipos de câncer e doenças cardíacas, além de impulsionar o sistema imunológico. "Já que a vitamina D tem uma papel importante na prevenção de vários tipos de tumores internos e outras doenças, é importante avaliar os riscos para determinar se o conselho de ficar menos exposto ao sol pode trazer mais prejuízos que benefícios em algumas populações", disse Setlow, pesquisador do Laboratório Nacional de Brookhaven, do Departamento de Energia do governo americano. A pesquisa foi publicada na edição desta semana da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Além da equipe de Setlow, cientistas da Noruega também participaram do trabalho.


Incidência

Os pesquisadores, da Noruega e dos Estados Unidos, calcularam a síntese de vitamina D em pessoas que vivem em latitudes diferentes - mais ao norte e próximas à linha do Equador. As simulações indicaram que pessoas que vivem na região do Equador, como na Austrália, produzem 3,4 vezes mais vitamina D em resposta à exposição ao sol do que quem vive na Grã-Bretanha e 4,8 vezes mais do que os escandinavos.
Além disso, os pesquisadores observaram que a incidência de outros tipos de câncer, como de pulmão, mama e próstata, aumentava no sentido norte-sul. No entanto, ao analisar as taxas de sobrevivência, os pesquisadores descobriram que as pessoas que ficam mais expostas ao sol apresentam prognóstico melhor, o que sugere que pessoas com mais tempo de exposição ao sol têm mais chances de sobreviver a vários tipos de câncer. “Em um trabalho anterior havíamos apontado que as taxas de sobrevivência para estes tipos de câncer melhoravam quando o diagnóstico coincidia com a estação de maior exposição ao sol”, diz Setlow.
O estudo aponta que, para prevenir o câncer de pele e continuar produzindo vitamina D, é preciso aumentar o consumo de alimentos ricos na substância e continuar utilizando o protetor solar. Para Setlow, a pesquisa pode auxiliar no desenvolvimento de novos tipos de protetores solares, que protejam contra os raios UVA, mas não prejudiquem a absorção moderada dos raios UVB, que atuam na produção de vitamina D. “Um aumento na exposição ao sol pode levar a uma melhoria no prognóstico do câncer e possivelmente ter mais resultados positivos que negativos."

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Chá pode ter mesmo efeito que protetor solar, diz estudo


Substâncias químicas encontradas no chá podem proteger a pele. Beber dez xícaras de chá por dia pode ter o mesmo efeito que o uso de protetor solar na prevenção ao câncer de pele, de acordo com pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Segundo estudo apresentado em um encontro da Sociedade Americana de Química, testes iniciais indicaram que o chá pode impedir os efeitos dos raios ultravioleta sobre a pele. Os pesquisadores acreditam que substâncias químicas chamadas polifenóis, presentes no chá, podem proteger a pele contra a formação de cânceres de pele – à exceção do melanoma. Os protetores solares protegem a pele por meio da absorção das substâncias químicas prejudiciais dos raios ultravioleta. Já os polifenóis – encontrados no chá preto e no chá verde – atuam depois que a pele é exposta a raios solares em excesso.


Processo químico

Os pesquisadores descobriram que os polifenóis inibem um processo químico que envolve uma enzima chamada JNK-2, ou junk-2, considerada uma das principais substâncias responsáveis pelo desenvolvimento de tumores. Os cientistas observaram um aumento nos níveis da enzima junk-2 após a exposição da pele a raios solares, e esses níveis permaneceram elevados na pele de pessoas expostas a raios solares em excesso.
De acordo com a equipe da Universidade de Minnesota, a chance de aparecimento de câncer de pele é maior em pessoas com níveis elevados de junk-2. "Sentimos que esse é um importante passo para melhorar a prevenção ao câncer de pele", afirmou Zigang Dong, líder do grupo de pesquisadores que realizou o estudo.
"A aplicação local de certos polifenóis do chá parece bloquear um processo que leva ao câncer de pele."
"Beber chá pode ajudar, mas você teria de beber uma grande quantidade para acumular na pele, talvez cerca de dez xícaras por dia", disse o cientista. "É mais fácil concentrar na forma de um creme, e é provavelmente mais efetivo", acrescentou Dong. O pesquisador disse ainda que o creme poderia ser utilizado isoladamente ou junto com um protetor solar para maximizar a proteção contra o câncer.

Chá pode ter mesmo efeito que protetor solar, diz estudo



Substâncias químicas encontradas no chá podem proteger a pele. Beber dez xícaras de chá por dia pode ter o mesmo efeito que o uso de protetor solar na prevenção ao câncer de pele, de acordo com pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Segundo estudo apresentado em um encontro da Sociedade Americana de Química, testes iniciais indicaram que o chá pode impedir os efeitos dos raios ultravioleta sobre a pele. Os pesquisadores acreditam que substâncias químicas chamadas polifenóis, presentes no chá, podem proteger a pele contra a formação de cânceres de pele – à exceção do melanoma. Os protetores solares protegem a pele por meio da absorção das substâncias químicas prejudiciais dos raios ultravioleta. Já os polifenóis – encontrados no chá preto e no chá verde – atuam depois que a pele é exposta a raios solares em excesso.


Processo químico

Os pesquisadores descobriram que os polifenóis inibem um processo químico que envolve uma enzima chamada JNK-2, ou junk-2, considerada uma das principais substâncias responsáveis pelo desenvolvimento de tumores. Os cientistas observaram um aumento nos níveis da enzima junk-2 após a exposição da pele a raios solares, e esses níveis permaneceram elevados na pele de pessoas expostas a raios solares em excesso.
De acordo com a equipe da Universidade de Minnesota, a chance de aparecimento de câncer de pele é maior em pessoas com níveis elevados de junk-2. "Sentimos que esse é um importante passo para melhorar a prevenção ao câncer de pele", afirmou Zigang Dong, líder do grupo de pesquisadores que realizou o estudo.
"A aplicação local de certos polifenóis do chá parece bloquear um processo que leva ao câncer de pele."
"Beber chá pode ajudar, mas você teria de beber uma grande quantidade para acumular na pele, talvez cerca de dez xícaras por dia", disse o cientista. "É mais fácil concentrar na forma de um creme, e é provavelmente mais efetivo", acrescentou Dong. O pesquisador disse ainda que o creme poderia ser utilizado isoladamente ou junto com um protetor solar para maximizar a proteção contra o câncer.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Sol é uma fonte de energia pouco explorada

ONU vai mapear áreas de energia renovável. O Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (Unep, em inglês) está tentando identificar os melhores lugares para explorar Energia Solar e Eólica (dos ventos) em 13 países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. A Unep acredita que a iniciativa vai provar que fontes renováveis de energia têm maior potencial do que se supõe. A agência espera que os investidores se sintam encorajados para financiar projetos de energia renovável. Segundo a Unep, o projeto vai ajudar a atenuar mudanças climáticas e aliviar a pobreza. Além do Brasil, os países onde a pesquisa será conduzida são Bangladesh, China, Cuba, El Salvador, Etiópia, Gana, Guatemala, Honduras, Quênia, Nepal, Nicarágua e Sri Lanka. Internet
O projeto é chamado de "Solar and Wind Energy Survey Assessment" (Swera). Ele vai permitir que empresários interessados busquem locais promissores pela internet. O diretor-executivo da Unep, Klaus Toepfer, disse que um obstáculo à adoção mais ampla de energia solar e eólica é a incerteza de sua abundância. O custo da exploração desses tipos de energia, segundo Toepfer, vem diminuindo rapidamente. "Em muitos países em desenvolvimento a escassez de energia está levando mais e mais pessoas à pobreza", disse Toepfer. "Aqueles sem acesso a energia elétrica são forçados a cortar árvores para conseguir madeira para fogueiras, acelerando a erosão do solo e perda da fauna silvestre."Recursos A Unep acredita que o mapeamento vai mostrar que os recursos para a exploração de energia solar e eólica são maiores do que se imagina em 13 países. A agência da ONU destaca projeto recente feito nas Filipinas. A Corporação Nacional de Petróleo das Filipinas realizou um estudo para a construção de uma usina de energia eólica de 40 Megawatts. Essa seria a primeira grande usina do tipo no país. Antes da pesquisa, a projeção de exploração de energia eólica para o país era de 100 Megawatts em uma década. Acreditava-se que, até 2008, a produção de energia eólica no país poderia chegar a 480 Megawatts. Em 2015, poderão ser gerados até 2.000 Megawatts se houver investimentos no Setor Energético Sustentável.

sábado, 3 de maio de 2008

Inglaterra vai ter ônibus movido a Energia Solar

O ônibus é chamado de 'transporte do sol'.
Ônibus que vão liberar vapor d’água ao invés de dióxido de carbono vão chegar às ruas de Cambridge, na Inglaterra.O novo transporte ecologicamente correto recebeu financiamento da Comissão Européia, e acredita-se que seja o maior projeto mundial usando energia solar e hidrogênio.A Universidade de Cambridge vai administrar o projeto-piloto em parceria com engenheiros da empresa Whitby Bird and Partners e da ilha sueca de Gotland.A luz solar vai ser convertida em eletricidade usada para dividir a água em hidrogênio e oxigênio."Alternativa verde"O hidrogênio, então, vai ser comprimido em células de combustível consumidas pelo ônibus. A única emissão vai ser de vapor d’água.Colin Saunders, diretor do projeto-piloto disse: "Este projeto é uma alternativa verde ao petróleo, é o transporte do sol"."É uma demonstração operacional das áreas de tecnologia que são pesquisadas na universidade".O projeto recebeu financiamento de 1,38 milhões de libras esterlinas (o equivalente a quase R$ 6 milhões). Um projeto semelhante prevê a instalação de painéis solares nos telhados de edifícios na ilha de Gotland, na Suécia.A expectativa é de que os ônibus, que vão circular do oeste de Cambridge até o centro da cidade, abram caminho para outros projetos ecológicos na área de transportes.Ben Madden, da Whitby Bird and Partners, disse: "Este projeto nos permitiu mostrar como o hidrogênio permite que energia renovável seja armazenada e usada no transporte"."Esperamos que o projeto-piloto aumente o interesse global e encoraje o uso de tecnologias semelhantes, agindo como um primeiro passo no caminho que vai nos tirar desta estrada para mudanças climáticas e economia baseada em combustíveis fósseis".O trabalho mais detalhado do projeto está previsto para começar no ano que vem e deve estar completo em setembro de 2003. Fonte BBC Brasil 11 de outubro, 2001

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Estudante cria bolsa que capta luz solar e se ilumina


Forro iluminado ajuda a ver o conteúdo no escuro... Um estudante de uma universidade da Grã-Bretanha criou um novo tipo de bolsa feminina com um sistema de iluminação interna para ajudar as pessoas a encontrar coisas perdidas lá dentro. A bolsa, chamada de Sun Trap, usa uma célula de energia instalada na parte de fora para armazenar a força gerada pela luz do Sol. A energia é então guardada em uma bateria, que faz acender o forro da bolsa cada vez que o zíper é aberto. A iluminação é desligada quando a bolsa é fechada ou quando é deixada aberta por mais de 15 segundos. Celular : Além de usar energia solar e se recarregar automaticamente, a bateria da bolsa tem ainda um mecanismo que permite que ela seja carregada normalmente na tomada, em caso de necessidade. Por outro lado, a bateria da bolsa também poderia ser conectada com um celular para recarregá-lo. Rosanna Kilfidder, a inventora, estuda na Universidade Brunel e disse que se inspirou nas “milhares de vezes” que viu amigas e até ela mesma procurando chaves e outros objetos na bolsa em situação de pouca claridade. A criação de Kilfidder venceu um concurso realizado na universidade, e agora um órgão da Brunel, o Centro de Empreendimentos, está ajudando a estudante a patentear a idéia e a viabilizar sua comercialização.

Fonte BBC 26 de Setembro de 2005

Grã-Bretanha instala semáforos movidos a energia solar


O Sistema pode armazenar energia por 5 dias. O primeiro semáforo movido a energia solar do mundo, criado por um engenheiro britânico, foi colocado numa estrada da Grã-Bretanha, nesta quarta-feira. O engenheiro Brian Ellis, de Suffolk, no interior da Inglaterra, decidiu desenvolver o sistema depois de ter ficado acordado durante toda a noite pelo barulho do gerador que movia o semáforo em frente à sua casa.E a empresa responsável pela fabricação dos equipamentos já anunciou que pretende instalar os semáforos movidos a luz solar em toda a região da East Anglia, ao leste do país.Energia armazenadaOs painéis solares armazenam em baterias o excesso de energia gerada durante o dia, que fazem os semáforos funcionar durante toda a noite.Brian Ellis conta que, há três anos, estava desenvolvendo uma britadeira usando energia solar quando achou que devia fazer alguma coisa para acabar com o semáforo barulhento em frente à sua casa."O gerador era tão barulhento que não consegui dormir durante toda a noite". Ellis também conta que o cheiro exalada pela máquina, movida a óleo diesel, era muito ruim. Semáforo ecológico"Eu percebi que tinha que haver uma maneira mais ecológica de fazer um semáforo funcionar, provavelmente usando energia solar", afirmou.Limpo e eficienteOs novos semáforos são considerados mais limpos, seguros e silenciosos. A manutenção também é mais fácil e barata, de acordo com a empresa responsável pela instalação.Como o sol nem sempre é abundante na Grã-Bretanha, a bateria é capaz de armazenar energia suficiente para fazer o semáforo funcionar por até cinco dias e noites, sem precisar ser recarregado.Agora, Ellis quer continuar desenvolvendo novos usos para energia solar. Ele diz que gostaria de ver a energia solar sendo utilizada para iluminar teatros nos países pobres da África.
Fonte BBC 16 Agosto 2001

Avião faz vôo mais longo sem tripulação

O Zephyr chegou a ultrapassar os 18 mil metros de altitude !
Um avião de fabricação britânica bateu o recorde oficial para o vôo mais longo de nave movida a energia solar sem tripulantes já feito. A empresa britânica de defesa Qinetiq, que construiu o avião - batizado de Zephyr - disse que o aparelho voou por 54 horas durante os testes. Os pesquisadores dizem que foi a primeira vez que uma nave movida a energia solar voou com energia própria durante duas noites consecutivas. O recorde anterior para aviões sem tripulação foi estabelecido em 2001 por um jato de rastreamento Global Hawk da Força Aérea americana que voou durante mais de 30 horas. O vôo de 54 horas do Zephyr não vai entrar no livro dos recordes porque representantes da federação mundial de esportes aéreos - Fédération Aéronautique Internationale ou FAI na sigla francesa - não foram avisados do teste, feito em segredo. Entretanto, a entidade foi informada sobre um segundo vôo, com duração de 33 horas, que talvez possa se tornar o novo recorde oficial. A equipe que desenvolveu o avião diz estar convencida de que construiu um batedor de recordes, qualquer que seja a decisão da FAI. "Este avião irá muito mais alto e muito mais longe", disse à BBC Chris Kelleher, diretor técnico e "piloto" do Zephyr. "Você ainda não viu nada". O Zephyr foi desenvolvido para tirar fotos de um balão gigante de hélio projetado para quebrar o recorde mundial de altitude para balão de gás em 2003. O projeto teve de ser abandonado por causa de um vazamento no balão. Mas a empresa continuou a desenvolver o avião para usos militares, observação da Terra e comunicações. Os testes mais recentes foram feitos na base americana militar White Sands Missile Range, no Novo México. Durante o primeiro vôo, a aeronave, que tem um comprimento de asa de 18 metros, voou durante mais de dois dias antes de apresentar uma falha. O segundo vôo, mais curto, foi interrompido por causa de uma tempestade. "O que ficou provado - e o que foi inédito no mundo - é que o avião voou usando seu sistema solar-elétrico de energia durante dois ciclos diurnos completos", disse Paul Davey, diretor comercial do Zephyr. "A aeronave voou com energia solar e carregou suas baterias durante o dia, descarregou as baterias durante a noite e continuou no alto na madrugada seguinte, quando o ciclo foi repetido", disse Davey. Durante os vôos, o Zephyr chegou a mais de 18 mil metros. O avião foi manualmente decolado e conduzido até uma altitude de três mil metros. "No solo temos toda a instrumentação que um piloto veria em um avião tripulado", explicou Kelleher. "Temos um painel básico de instrumentos, visão dianteira (obtida por uma câmera) e toda a telemetria voltando para nós". Um piloto automático assumiu os controles durante o restante dos testes. O Zephyr não é o primeiro avião movido a energia solar a voar durante uma noite inteira. Uma nave chamada SoLong, desenvolvida pela empresa americana AC propulsion, voou durante 48 horas em 2005. Entretanto, a nave não foi movida a motor constantemente durante o vôo. Em algumas ocasiões ela teve de planar. Outras companhias e organizações desenvolveram aeronaves similares, entre elas a Nasa. A empresa suíça ETH também está construindo uma nave deste tipo, embora bem menor do que o Zephyr, para uso em Marte.

Fonte BBC Brasil 10 de Setembro de 2007 Jonathan Fildes

Sensor converte impacto da chuva em energia elétrica


Nova técnica converte impacto dos pingos em energia elétrica. A edição desta semana da revista britânica de ciência New Scientist publica um artigo sobre uma nova técnica, desenvolvida por cientistas da Comissão de Energia Atômica (CEA), em Grenoble, na França, capaz de coverter a força do impacto criado por pingos de chuva em energia elétrica. Segundo a publicação, os pesquisadores, liderados por Jean-Jacques Chaillout, criaram sensores produzidos com materiais piezo-elétricos - que geram voltagem a partir da força mecânica - para converter o impacto dos pingos em quantidades pequenas de energia. "Pensamos nos pingos de chuva porque ainda são fontes de energia ainda inexploradas na natureza", disse Chaillout à New Scientist.
Os sensores de energia pluvial serão capazes de produzir apenas 1 watt de eletricidade por hora, por ano, por metro quadrado - quantia 1 milhão de vezes menor do que a energia elétrica criada a partir da energia solar na França. De acordo com Paul Marks, autor do artigo, a quantidade de energia criada pelos sensores ainda é pequena, mas a pesquisa representa uma idéia inovadora. "O mais importante é que esta técnica está disponível", disse Marks à BBC Brasil. A equipe de Chaillout iniciou a pesquisa analisando os diferentes tipos de chuva. As análises indicaram que a garoa produz pingos de cerca de 1 milímetro de diâmetro que provocam um impacto energético menor do que pingos causados por pancadas de chuva, que chegam a 5 milímetros.
A partir dos resultados, os cientistas fizeram simulações para observar como os pingos caem sobre determinadas superfícies, a fim de estabelecer o tamanho do sensor a ser criado para converter a energia do impacto. Segundo o estudo, o sensor, de 25 micrômetros, é feito de um material piezo-elétrico chamado polivinilideno fluorado (PVDF), resistente à temperatura ambiente. A pesquisa indica ainda que o sensor foi capaz de criar 1 micro-watt de energia por pingo de chuva leve. "Apesar da energia ser pequena comparada à solar, a energia pluvial tem a vantagem de funcionar no escuro e pode ser usada para complementar dispositivos de energia solar", diz a New Scientist. De acordo com os cientistas, a primeira aplicação dos sensores poderá ser em torres de resfriamento de estações de energia nuclear, onde a acumulação de resíduos líquidos reduz a eficiência do resfriamento. O time de pesquisadores planeja criar um sensor na superfície dos resíduos que será acionado pelos pingos formados pelo vapor condensado nas torres. Os cientistas indicam ainda que os sensores de energia pluvial poderão ser usados, a médio prazo, em um dispositivo auto-acionado que poderá ser acoplado aos pára-brisas dos carros ou em dispositivos que transmitam a qualidade do ar para centros de análise. O estudo também sugere a criação de um sistema capaz de armazenar a energia captada pelos sensores e que poderia, por exemplo, carregar baterias.

Fonte BBC Brasil 24 janeiro de 2008

Austrália faz corrida de carros movidos a energia Solar


Os veículos fazem um percurso de cerca de 3 mil quilômetros. Cerca de 40 carros movidos a energia solar participam na Austrália de uma corrida internacional para promover o uso de energias alternativas. A largada é na cidade de Darwin, no norte da Austrália. Após um percurso de 3 mil quilômetros, os veículos, representando equipes de 19 países, concluem a corrida em Adelaide, no sul do país. Combustível é que não falta, pelo menos durante o dia. As temperaturas podem chegar a quase 50 graus em algumas regiões. À noite, sem sol, carro e equipe acampam para retomar a corrida no dia seguinte. A corrida se realiza a cada dois anos. A primeira foi em 1987, mas o evento está ficando cada vez mais conhecido, com o interesse por energia sustentável e a preocupação com o aquecimento global. O recordista da prova fez o percurso em um total de menos de 30 horas. Carros híbridos e carros movidos a etanol competem, mas em categorias próprias.
Fonte BBC Brasil em 22 de Outubro de 2007

Indiano cria carro movido a energia solar


O Kanso é um carro híbrido, movido a energia solar e combustível. Após o lançamento do carro mais barato do mundo, o Nano, foi criado um carro híbrido movido a energia solar e combustível, também na Índia. O Kanso tem um motor de 100 cilindradas e atinge uma velocidade máxima de 40 km/h. De acordo com seu criador, Kanak Gogoi, o carro é uma boa alternativa ecológica em tempos de alta de preços dos combustíveis. "Durante o dia, pode-se andar com energia solar e usar a bateria. Depois disso, é possível usar o combustível. E o interessante é que, depois de uma hora de uso do combustível para andar, as baterias são recarregadas", explicou Gogoi. Fonte BBC Brasil em 16 de Janeiro de 2008.

Carro movido a energia solar é apresentado em Bali



Um táxi movido a energia solar fabricado na Suíça é uma das atrações da conferência de mudanças climáticas da ONU em Bali. O carro foi idealizado pelo professor Louis Palmer, de 34 anos, como uma maneira de ensinar aos alunos sobre energia renovável. "Nós temos problemas, temos o aquecimento global", afirmou. "Mas nós também temos soluções, temos a energia solar, o carro funciona." Os painéis puxados pelo carro fornecem energia suficiente para 100 quilômetros por dia. Mas nem todo mundo concorda que o carro movido a energia solar será a solução para acabar com a emissão de gases causadores do efeito estufa por automóveis tradicionais. "A superfície dos painéis não oferece energia suficiente para que o carro funcione 100%", diz o representante da Agência Internacional de Energia, Cedric Philibert. Ele acrescenta, no entanto, que a energia solar poderá estar por trás de algumas funções do carro, como janelas automáticas e ar condicionado. Fonte BBC Brasil, 7 de Dezembro de 2007

terça-feira, 22 de abril de 2008

Europeus querem energia solar em 300 mil casas

Objetivo do bloco é usar cada vez mais fontes renováveis de energia. A União Européia deve ter até 2013 um parque de produção de energia solar com 300 megawatts de potência total, capaz de abastecer mais de 300 mil residências. O anúncio foi feito em 30 de Março de 2007 em Bruxelas, durante a inauguração da primeira central do futuro parque termoelétrico, construída em Sevilha, no sul da Espanha. Chamada PS10, a primeira central tem capacidade para produzir 23 gigawatts de eletricidade por ano, quantidade suficiente para abastecer uma localidade de até 10 mil residências. Com essa produção de energia solar, a UE poderá deixar de emitir anualmente quase 16 mil toneladas de CO2. "Estas novas tecnologias dão à Europa una nova opção para lutar contra a mudança climática e aumentar a segurança energética", disse o comissário europeu de Energia, Andris Pielbags, recordando o plano da União Européia de que 20% de toda a energia consumida pelo bloco venha de fontes renováveis até 2020. O projeto, realizado pela empresa espanhola Abengoa, custou 35 milhões de euros e foi parcialmente financiado pela União Européia.
" Espelhos "
A PS10 é a primeira planta termoelétrica da Europa que produz energia por meio de concentração solar.
Com essa tecnologia, 624 espelhos móveis (heliostatos), cada um com 120 metros quadrados de superfície, direcionam a radiação solar a uma torre de 115 metros de altura. Ali, a radiação é concentrada em um receptor e transformada em eletricidade por uma usina de vapor. Na quarta-feira, Portugal inaugurou o que classificou de "a maior usina de energia solar do mundo", uma central capaz de fornecer eletricidade a até 8 mil residências. Construída por empresas portuguesas e americanas, perto da cidade de Serpa, na região do Alentejo, no sul do país, a usina funciona com tecnologia fotovoltaica, diferente da espanhola, mas que não perde nada em eficiência. Márcia Bizzotto de Bruxelas para BBC de Londres em 30.03.07

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Programa argentino calcula risco de exposição ao Sol

Programa leva em conta lugar da exposição e o tipo de pele. Cientistas argentinos desenvolveram um programa de computador que calcula o tempo de exposição segura ao sol, sem riscos para a pele. Batizado de UVARG, o software foi criado pelo Grupo de Energia Solar do Instituto de Física de Rosario, na Argentina, pela Universidade de Innsbruck e pela Fundação Argentina de Câncer da Pele. O chefe da equipe, Doutor Rubén Piacentini, explicou à BBC que o usuário deve colocar o seu tipo de pele, o tipo de superfície onde ele se encontra (areia, água, cimento, etc), a hora do dia e o local onde está, para saber quanto tempo pode se expor e que tipo de protetor solar deve utilizar. "O que o programa determina é o tempo máximo recomendado para de exposição à radiação ultravioleta, que afeta a pele em caso de exposição," disse Piacentini.
" Adaptação Necessária em outros Países "
Por enquanto, o programa só calcula o tempo de exposição ao sol dentro da Argentina, mas Piacentini diz que é possível fazer o mesmo em qualquer país. A equipe viajou por todo o país medindo os raios ultravioleta e a camada de ozônio em diferentes regiões e constatou que a camada de ozônio sobre a Argentina está estabilizada. Segundo a Organização Mundial de Saúde, todos os anos cerca de 132 mil novos casos de câncer de pele são diagnosticados em todo o mundo. De acordo com os especialistas, quatro em cada cinco casos de câncer podem ser prevenidos com precauções como a exposição adequada ao Sol.

Saint-Gobain em Vila Franca faz vidro para Energia Solar

A Covilis, participada portuguesa da vidreira Saint-Gobain, vai anunciar hoje 21 de Abril de 2008 um investimento de 20 milhões de euros na sua unidade de Vila Franca de Xira, um projecto que recebeu o estatuto de PIN (Potencial Interesse Nacional).
A unidade irá produzir espelhos curvos de alto rendimento destinados ao mercado da energia solar (CSP - Concentrate Solar Power), segundo informação divulgada pelo Ministério da Economia e Inovação.
Ou seja, a unidade irá produzir espelhos para aproveitar e concentrar a luz do sol, ficando a fábrica implantada nas atuais instalações da Covilis, que serão ampliadas em 12 mil metros quadrados, totalizando 20 mil metros quadrados de área. Será a maior (e única) fábrica de espelhos cilíndricos do mundo, com uma capacidade superior a cinco campos solares. O projecto inclui ainda o aumento da capacidade de produção de vidro temperado destinado a painéis térmicos e fotovoltaicos

domingo, 20 de abril de 2008

Sol do deserto africano poderia aquecer Europa

A energia solar já é usada em casas, escritórios e até carros. Cientistas alemães estão propondo a instalação de um gigantesco campo de espelhos em uma área desértica no norte da África para gerar energia solar para a Europa. O plano foi detalhado em um relatório sobre fontes alternativas de energia apresentado ao governo da Alemanha. Usinas desse tipo já são usadas hoje na Espanha, na Austrália e em Nevada, nos Estados Unidos.
A proposta dos cientistas alemães é expandir esse conceito para produzir, em grande escala, energia que não polua o ambiente e a preços competitivos. Os painéis seriam instalados no norte da África e a energia gerada seria destinada a consumo por países europeus. O plano recebeu o nome de Energia Solar Concentrada.
Um dos cientistas envolvidos, Gerhard Knies, explicou à BBC como a usina solar funcionaria. "Quando você concentra luz, seja com uma lente, ou com um espelho, você gera calor", disse Knies. "Então você pode gerar, a partir da luz do sol, temperaturas altíssimas, de 200, 300 e até 400 graus centígrados." "Isso é suficiente para ferver a água. Quando você ferve a água, cria vapor. Com o vapor, você move uma turbina que é conectada a um gerador elétrico – então você obtém eletricidade." Segundo estimativas, a luz do sol produz anualmente energia equivalente a 1,5 milhões de barris de petróleo para cada quilômetro quadrado de superfície. A usina de energia solar tem a aparência de um campo coberto de espelhos, cada um com uma largura aproximada de 10 metros. A luz que chega ao espelho é concentrada e refletida sobre um cano. A luz do sol é absorvida e a água começa a ferver. Os pesquisadores dizem que uma área relativamente pequena dos desertos quentes do mundo - cerca de 0,5% - teria de ser coberta com os coletores solares para atender às necessidades de energia elétrica do planeta. Para abastecer toda a Alemanha, por exemplo, seria necessária uma área equivalente às cidades de Berlim e Hamburgo juntas", disse Knies. Os cientistas planejam instalar os espelhos no norte da África. De lá, a energia terá de ser transportada para a Europa. Knies explicou que o norte da África já está conectado com a Europa a partir de cabos de energia elétrica. Os cabos passam pelo Mar Mediterrâneo e pelo Estreito de Gibraltar, disse. "Essa rede teria de ser expandida." Segundo ele, o esquema é comercialmente viável.
"Quando você quer transmitir energia através do mar ou entre distâncias acima de 500 a mil kilômetros, esses cabos são a melhor opção do ponto de vista econômico." "Hoje há cabos conectando a Noruega e a Alemanha, por exemplo, e em dezenas de lugares pelo mundo." Knies admite que construir os campos de espelhos e a tecnologia associada custa dinheiro, mas ele argumenta que combustíveis fósseis também são caros.
"O importante é ser competitivo." O cientista disse que com o preço do barril de petróleo entre US$ 50 e US$ 60, já é vantajoso financeiramente coletar energia do sol. Hoje em dia, já está acima dos US$115,00, o que torna uma alternativa muito viável. “Essa tecnologia pode competir com o petróleo nesse preço”, disse.
Os defensores da tecnologia dizem que este método de gerar energia solar tem uma vantagem adicional sobre outras tecnologias que utilizam luz do sol, porque a água quente pode ser armazenada, mantendo as turbinas em funcionamento horas após o cair da noite. Além disso, dizem os cientistas, os espelhos criam áreas de sombra que podem ser usadas para agricultura e irrigadas com água dessalinizada gerada pela usina.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Estudo derruba ligação entre raios solares e aquecimento global

A quantidade de nuvens afeta a temperatura na Terra, Cientistas britânicos produziram novas e convincentes provas de que a mudança climática atual não é causada por mudanças na atividade solar.
A pesquisa contradiz a teoria favorita dos "céticos" do aquecimento global, segundo a qual raios cósmicos vindos para a Terra - e não as emissões de carbono - determinam a quantidade de nuvens no céu e a temperatura no planeta.
A idéia é que variações na atividade solar afetam a intensidade dos raios cósmicos, mas cientistas da Universidade de Lancaster descobriram que não houve nenhuma relação significativa entre as duas variáveis nos últimos 20 anos.
Apresentando suas descobertas na revista científica Environmental Research Letters, a equipe britânica explicou que foram usadas três diferentes maneiras para procurar uma correlação, e praticamente nenhuma foi encontrada.
Esta é a mais recente prova a colocar sob intensa pressão a teoria dos raios cósmicos, desenvolvida pelo cientista dinamarquês Henrik Svensmark, do Centro Espacial Nacional da Dinamarca.
As idéias defendidas por Svensmark formaram o principal argumento do documentário The Great Global Warming Swindle (A Grande Fraude do Aquecimento Global, em tradução livre), exibido pela televisão britânica, que intensificou os debates sobre as causas das mudanças climáticas atuais.
"Começamos este jogo por causa do trabalho de Svensmark", disse Terry Sloan, da Universidade de Lancaster.
"Se ele está certo, então estamos no caminho errado tomando todas essas medidas caras para cortar as emissões de carbono; se ele está certo, podemos continuar a emitir carbono normalmente."
Os raios cósmicos são refletidos da superfície da Terra pelo campo magnético do planeta e pelo vento solar - correntes de partículas eletricamente carregadas vindas do Sol. A hipótese de Svensmark é que, quando o vento solar está fraco, mais raios cósmicos penetram na atmosfera, o que aumenta a formação de nuvens e esfria o planeta. Quando os raios solares estão mais fortes, a temperatura na Terra sobe.
A equipe de Terry Sloan estudou essa relação analisando partes do planeta e períodos de tempo em que se registraram a chegada forte ou fraca de raios cósmicos. Eles então verificaram se isso afetou a formação de nuvens nesses locais e nesses momentos e não encontraram nada.
No curso de um dos ciclos naturais de 11 anos do Sol, houve uma frágil correlação entre a intensidade dos raios cósmicos e a quantidade de nuvens no céu. Mesmo assim, a variação dos raios cósmicos explicaria apenas um quarto das mudanças nas nuvens. No ciclo seguinte, nenhuma relação foi encontrada.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), em sua vasta avaliação sobre a questão feita no ano passado, concluiu que desde que as temperaturas começaram a aumentar rapidamente nos anos 70, os gases de efeito estufa produzidos pelo homem tiveram um peso 13 vezes maior no aquecimento global que a variação da atividade solar. Tentamos corroborar a hipótese de Svensmark, mas não conseguimos. Até onde podemos constatar, ele não tem nenhuma razão para desafiar o IPCC - o IPCC está certo. Então, é melhor continuarmos a cortar as emissões de carbono", disse Terry Sloan segundo artigo de Richard Black para a BBC News

sexta-feira, 21 de março de 2008

EMPREGO... EMPREGO... EMPREGO...

Maternidades com berçários lotados,
Populações que se duplicam ao quadrado.
Moto contínuo proveniente dos desejos que afloram.
Famílias formadas às pressas em cadeias expoentes.
Qual destino destes milhares de milhões de homens?
Visíveis por todos os lados, em filas, em bancos...
Encontrados em carros, caminhões, ônibus e trens.
A contragosto compro suas bugigangas de
contrabando. Caridade para justificar
falsos empregos que já não têm...
Quanto ao homem solitário,
por todos há de ser execrado.
Não é permitido análise e reflexão, gera confusão!
Ficamos aqui, onde não se pode estar sem desaparecer.
Mais alguns dias...
Que se transformam em anos ao anoitecer.
Nas periferias,
máquinas com engrenagens em alta rotação.
Operários já confundem sua Identidade
com o CGC da Corporação
Vestem macacões coloridos com Rótulos do Patrão.
Escravos dos Relógios de Ponto, com precisão...
Muitos caem fora, não voltaremos a vê-los.
Automaticamente defenestrados pelo GRH imoral.
Muitos ainda sobrarão... Poucos são os elos...
Tomam um susto quando caem no Real.

quinta-feira, 20 de março de 2008

As Senóides ...

Y=f (x) Y=a.(x)+b ...
Seja "y" uma função de "x" tal que y=ax+b (?)
São os velhos Pensamentos Lineares !
Ora, pois ...
Ciclo das Águas...
Ciclo das Rochas...
Ciclo do Carbono...
Ciclo do Nitrogênio...
Ciclo de Krebs...
Economia Cíclica !
Ciclos de Produção e
Ciclos de Reciclagem.
Reciclando Idéias.
Reciclando Pessoas.
Reciclando Métodos.
Reciclando Materiais.
É tempo de reciclagens.
Tempo de y= seno(x)+k (!)

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Poema do último peixe

Só depois das florestas destruídas,
dos rios e mares poluídos,
do último peixe morto,
perceberemos, então,
que o dinheiro não se come !

Pensamento Indígena
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O Mundo Smog

Sol em Curitiba,
Na TV, noticias de Cabul.
Fico perplexo, algo encabulado...
Da janela do apartamento a visão de céu e de sol.
No horizonte, a rigorosa geometria quadriculada.
Ao Norte, o skyline dos edifícios.
Ao Sul, as árvores solitárias,
As Araucárias Angustifólias.
Céu de azul pálido, mist com smog,
Um mix de azul, branco e cinza
Brisa encardida em fog com smog.
Algo parecido com os jeans.
Na mesa, fino pó tomando assento,
nos meus Hay Kays e meus Uais.
A utopia do mundo clean,
Lentamente vencida pela poeira do mundo smog.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Ciclos de Energia

A reciclagem é uma forma de aplicar a Lei da Conservação das Massas, favorecendo a qualidade ambiental. A Matéria é nada mais nada menos do que a Energia Condensada, e a Energia é a Matéria Desintegrada conforme a equação E=m.c.2. Como dizem os físicos quânticos e o próprio Einstein, na linguagem compreensível do cotidiano: as grandes concentrações de energia são captadas na forma de matéria e as pequenas em forma de simples energia. Tudo, portanto, é energia em diversos estágios de concentração e estabilização, em sistemas de relações extremamente complexos, onde tudo está interconectado com tudo, originando a sinfonia universal, as montanhas, os microorganismos, os animais e os seres humanos. Tudo possui uma interioridade indissociável ao mundo espiritual. A Energia é definida como a capacidade de realizar trabalho. O comportamento da energia é descrito pelas leis da Termodinâmica. A primeira Lei da Termodinâmica, ou a Lei da Conservação da Energia, afirma que a Energia pode ser transformada de um tipo para outro, mas não pode ser criada nem destruída. A Luz é uma forma de energia, pois ela pode ser transformada em trabalho, calor ou na energia potencial dos alimentos, dependendo da situação, mas nenhuma parte dela é destruída . A segunda Lei da Termodinâmica, ou a Lei da Entropia pode ser enunciada de várias formas, inclusive a seguinte: nenhum processo que implique uma transformação de energia ocorrerá espontâneamente, a menos que haja uma degradação de energia de uma forma concentrada para uma forma dispersa. O calor de um objeto quente tenderá espontaneamente a se dispersar no ambiente mais frio. A segunda Lei da Termodinâmica pode ser expressa também da seguinte forma: já que alguma energia sempre se dispersa em energia térmica não disponível, nenhuma transferência espontânea como a luz em energia potencial nas células vegetais para a fotossíntese é 100% eficiente. Isso significa que cada 100 unidades de energia solar incidente numa folha de cana de açúcar, 98 são dissipadas em calor e somente 2 unidades são transformadas em açúcar do tipo sacarose. As várias formas de vida estão todas acompanhadas por mudanças energéticas, apesar de nenhuma energia ser criada nem destruída conforme dita a primeira lei da termodinâmica. A energia que chega à superfície terrestre em forma de luz é equilibrada pela energia que sai da superfície sob forma de radiação térmica, esta taxa de energia também é conhecida como Albedo. A essência da vida reside na progressão de tais mudanças como o crescimento, a autoduplicação e a síntese das relações complexas da matéria. Sem as transferências de energia que acompanham todas essas mudanças nestes ciclos naturais, não poderia existir vida nem sistemas ecológicos. A Entropia (do grego entrope em transformação) é uma medida de energia não disponível que resulta das transformações. O termo também é usado como índice geral da desordem associada com a degradação da energia em suas várias formas.
A Terceira Lei da Termodinâmica diz que num cristal perfeito no zero absoluto (-298K), há somente um estado microscópico possível: cada átomo deve estar em um ponto no retículo cristalino e deve ter uma energia mínima. A terceira lei da termodinâmica é base de compreensão da teoria do caos, em todos os aspectos que envolvem transformação de energia, trabalho e dissipação térmica na forma de calor, tanto no microcosmos quanto no macrocosmos. Os organismos vivos, os ecossistemas e a biosfera inteira possuem a característica termodinâmica essencial: eles conseguem manter um alto grau de ordem interna, ou uma condição de baixa entropia, isto é, uma pequena quantidade de desordem ou de energia não disponível num sistema. Alcança-se uma baixa entropia através de uma contínua e eficiente dissipação de energia de alta utilidade como luz, alimentos, a duplicação do código genético e a perpetuação das espécies. No ecossistema a ordem de uma estrutura complexa de biomassa é mantida pela respiração total da comunidade que expulsa continuamente a desordem. Dessa forma, os ecossistemas e os organismos são sistemas termodinâmicos abertos, fora do ponto de equilíbrio, que trocam continuamente energia e matéria com o ambiente para diminuir a entropia interna à medida que aumenta a entropia externa, obedecendo assim o equilíbrio das leis da termodinâmica. Como exemplos, podemos citar que um campo de cana de açúcar, para fins de geração de energia do álcool etílico, produção de açúcar, liberação de oxigênio e fixação de dióxido de carbono através da fotossíntese, tem uma condição de Entropia muito mais baixa do que a extração de petróleo num deserto e sua queima posterior. A Entropia é uma função do estado em que se encontra a matéria. A Entropia é a medida da quantidade de desordem dum sistema, interpretada pela seguinte equação : [S=k.ln(w)]. Onde "S" é a Entropia, "k" é a constante de Boltzmann, "ln" é o Logarítimo Neperiano na base "e", e (w) é o parâmetro de desordem de um sistema. Em um processo reversível, a entropia do universo é constante. Em um processo irreversível, como é a queima de combustíveis fósseis, a entropia do universo aumenta. Há uma preocupação generalizada, de que a ação da civilização possa perturbar a diversidade da vida, o clima e o nível do mar, provocando toda espécie de tragédias para o mundo que conhecemos, desde a elevação da temperatura pela queima de combustíveis fósseis e subseqüente degelo das calotas polares, provocando a inundação de regiões costeiras populosas, à destruição da camada de ozônio que protege a vida dos raios ultravioleta mais danosos, até a extinção em massa e desequilíbrio de ecossistemas inteiros com desertificação de grandes regiões onde atualmente existem as florestas tropicais. Essa preocupação é real porque o desemprego estrutural, as várias formas de poluição, a violência nas grandes cidades, o uso de tóxicos, pode ser interpretado como desequilíbrio do ecossistema humano, onde concluímos que a pior forma de poluição é a miséria.