Meu Caro Batman : Até quando teremos petróleo ? Perguntou Robim na manhã ensolarada de Gotham City. - Possivelmente em 2040, o gás natural em 2060 e o carvão em 2230, respondeu Batman.- E depois disso? - Depois disso teremos a energia solar, ao lado de outras tecnologias brandas de transformação de energia como a eólica, das marés, das ondas, biomassas, geotérmicas, hidroelétrica e o hidrogênio, entre outras. -Mas me explique:
-Como terminará o petróleo? disse Robim.
-No petróleo, temos uma reserva de combustível, a qual podemos recorrer para a obtenção de energia - enquanto ele durar. Mas isso não se dará num dia para o outro, na realidade a época do petróleo fácil e barato já acabou. Todos sabemos qual é o preço do petróleo através das cotações diárias nas bolsas de valores em todo o mundo, mas o valor do petróleo, cada barril já está chegando com muito suor e algumas gotas de sangue tamanho esforço humano para extraí-lo das profundezas dos oceanos. Mas a economia nunca poderá enganar a física, a termodinâmica, a época do petróleo estará acabada quando chegar o dia em que para se obter um barril de petróleo que fornece ‘(n)’ Kilocaloria por Barril será necessário ‘(n+1)’. Essa unidade de kilocaloria a mais será o fator de obsolescência de qualquer combustível, porque se você gasta mais para busca-lo do que o seu potencial entrínseco, esse passará a ser desvantajoso, entendeu ? - Não ! Respondeu Robim.
-Vamos por partes: Queimamos o petróleo e utilizamos o calor produzido diretamente para nos aquecermos, ou em outras formas de energia: como energia mecânica para nos movimentarmos, energia elétrica a qual é ela própria transformada, - num local mais conveniente do que aquele onde se produziu a combustão original - em luz ou energia mecânica ou novamente em calor. E a energia que precisamos para viver ? A energia que está no nosso corpo?
Analogamente, a energia de que o nosso corpo necessita para se conservar quente, entre 36,7oC, para se deslocar e para se renovar tem procedencia de uma reserva alimentar : Os carbo-hidratos, ou açucares, existentes principalmente na forma de amido. Também comemos outros animais, mas a cadeia alimentar sempre se inicia com um consumidor de carbo-hidratos. Em última análise, nós obtemos energia dos alimentos tal como a obtemos do petróleo: Oxidamos as moléculas para dióxido de carbono e água. Esta reserva alimentar contudo não é uma reserva limitada vai desaparecendo contínuamente. As nossas reservas de carbo-hidrato fornessem o oxigênio de que também necessitamos - estão sendo constantemente refeitos através da recombinação do dióxido de carbono e da água pelas plantas. A energia de recombinação vem, evidentemente, do Sol , sim tudo gira em torno do Sol.
Mas, meu caro Robim, apesar de a energia solar oferecer claras vantagens socio-ambientais, somente uma parte infinitesimal do seu potencial é aproveitada no Brasil e no mundo de forma geral. Mas com o escasseamento do petróleo há perspectiva de crescimento em futuro próximo, ainda que associada às limitações oriundas da geração de energia convencional, isto é a energia de origem fóssil. Anualmente, o Sol ‘inunda’ o Brasil com uma quantidade de energia equivalente a 15 trilhões de MWh. Isso é 50 mil vezes mais do que o consumo nacional de energia elétrica registrado no Brasil em 1999. Uma parte muito pequena, um infinitésimo deste tamanho potencial é aproveitada por meio de aquecedores solares de água. E pasme Robim, praticamente nada é aproveitada por meio de coletores fotovoltaicos.
Mesmo investindo apenas nos aquecedores de água, a opção pela energia solar prestaria um enorme serviço social e ambiental ao País: Substituiría os chuveiros elétricos, que são responsáveis por mais de 5% do consumo nacional de energia elétrica e de 18% da demanda de eletricidade naqueles momentos críticos do dia em que se registram os picos de consumo. É claro, meu caro Robim, que eliminando o uso dos chuveiros nos horários de pico seria um grande desafogo para o sistema de geração e distribuição de eletricidade. O aprimoramento do uso da energia solar seria uma ‘alternativa’ aos grandes investimentos futuros, na construção de grandes reservatórios de hidroelétricas ou das opções por usinas termoelétricas ou nucleares. Os aquecedores solares são uma possibilidade real e competitiva, capaz de substituir parte da eletricidade usada para aquecimento. Veja bem: Cada instalação termo-solar reduz, de uma só vez e para sempre, o dano ambiental associado às fontes convencionais, de eletricidade e de combustíveis fósseis. Aquecedores solares não emitem gases tóxicos e, portanto, não contribuem para a poluição urbana. Também não afetam o clima global, por não emitirem gases relacionados ao efeito estufa, como o dióxido de carbono e o metano. E não deixam lixo radioativo, como uma herança perigosa para as gerações futuras. Além das vantagens ambientais, a tecnologia termo-solar apresenta vantagens sociais, que vem da modularidade de suas aplicações da descentralização da sua produção, da possibilidade da industrialização e do comércio e de serviços por pequenas e médias empresas, e da capacidade de geração de novos negócios por pequenas e médias empresas, e, consequentemente, na capacidade de gerar mais empregos por unidade de energia transformada. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), Israel, Grécia e Chipre são os países com mais aquecedores solaresno mundo. Chipre tem 0,95m2 de coletores solares por habitante e a Grécia 0,2 m2 por habitante. Ainda segundo a EIA, a média atual deste indicador para os países filiados à agência é de 0,04m2 por habitante. A área total instalada no Brasil, hoje, é pouco superior a 3 milhões de metros quadrados. Só para alcançar a média dos países afiliados à EIA, a área instalada deveria ser de sete milhões de m2 . Já para o Brasil atingir as médias de Israel e da Grécia, seria preciso chegar a algo entre 35 e 167 milhões de m2 de coletores solares. A pequena quantidade de aquecedores solares, instalada no Brasil, sugere um forte crescimento potencial do número de instalações. Hoje o mercado de aquecedores solares de água atende basicamente a residências familiares de média e alta renda e algumas - muito poucas - instalações de prestadores de serviços de instalações, assistência técnica e comércio. Encontrar novos modelos de financiamento e de geração de negócios capazes de atender a habitações de interesse social, aos condomínios verticais e aos setores de comércio e de serviços é o grande desafio do setor no País. E a grande esperança de, enfim, arrumar um lugar ao Sol de uma energia limpa, inesgotável e gratuita.
-No petróleo, temos uma reserva de combustível, a qual podemos recorrer para a obtenção de energia - enquanto ele durar. Mas isso não se dará num dia para o outro, na realidade a época do petróleo fácil e barato já acabou. Todos sabemos qual é o preço do petróleo através das cotações diárias nas bolsas de valores em todo o mundo, mas o valor do petróleo, cada barril já está chegando com muito suor e algumas gotas de sangue tamanho esforço humano para extraí-lo das profundezas dos oceanos. Mas a economia nunca poderá enganar a física, a termodinâmica, a época do petróleo estará acabada quando chegar o dia em que para se obter um barril de petróleo que fornece ‘(n)’ Kilocaloria por Barril será necessário ‘(n+1)’. Essa unidade de kilocaloria a mais será o fator de obsolescência de qualquer combustível, porque se você gasta mais para busca-lo do que o seu potencial entrínseco, esse passará a ser desvantajoso, entendeu ? - Não ! Respondeu Robim.
-Vamos por partes: Queimamos o petróleo e utilizamos o calor produzido diretamente para nos aquecermos, ou em outras formas de energia: como energia mecânica para nos movimentarmos, energia elétrica a qual é ela própria transformada, - num local mais conveniente do que aquele onde se produziu a combustão original - em luz ou energia mecânica ou novamente em calor. E a energia que precisamos para viver ? A energia que está no nosso corpo?
Analogamente, a energia de que o nosso corpo necessita para se conservar quente, entre 36,7oC, para se deslocar e para se renovar tem procedencia de uma reserva alimentar : Os carbo-hidratos, ou açucares, existentes principalmente na forma de amido. Também comemos outros animais, mas a cadeia alimentar sempre se inicia com um consumidor de carbo-hidratos. Em última análise, nós obtemos energia dos alimentos tal como a obtemos do petróleo: Oxidamos as moléculas para dióxido de carbono e água. Esta reserva alimentar contudo não é uma reserva limitada vai desaparecendo contínuamente. As nossas reservas de carbo-hidrato fornessem o oxigênio de que também necessitamos - estão sendo constantemente refeitos através da recombinação do dióxido de carbono e da água pelas plantas. A energia de recombinação vem, evidentemente, do Sol , sim tudo gira em torno do Sol.
Mas, meu caro Robim, apesar de a energia solar oferecer claras vantagens socio-ambientais, somente uma parte infinitesimal do seu potencial é aproveitada no Brasil e no mundo de forma geral. Mas com o escasseamento do petróleo há perspectiva de crescimento em futuro próximo, ainda que associada às limitações oriundas da geração de energia convencional, isto é a energia de origem fóssil. Anualmente, o Sol ‘inunda’ o Brasil com uma quantidade de energia equivalente a 15 trilhões de MWh. Isso é 50 mil vezes mais do que o consumo nacional de energia elétrica registrado no Brasil em 1999. Uma parte muito pequena, um infinitésimo deste tamanho potencial é aproveitada por meio de aquecedores solares de água. E pasme Robim, praticamente nada é aproveitada por meio de coletores fotovoltaicos.
Mesmo investindo apenas nos aquecedores de água, a opção pela energia solar prestaria um enorme serviço social e ambiental ao País: Substituiría os chuveiros elétricos, que são responsáveis por mais de 5% do consumo nacional de energia elétrica e de 18% da demanda de eletricidade naqueles momentos críticos do dia em que se registram os picos de consumo. É claro, meu caro Robim, que eliminando o uso dos chuveiros nos horários de pico seria um grande desafogo para o sistema de geração e distribuição de eletricidade. O aprimoramento do uso da energia solar seria uma ‘alternativa’ aos grandes investimentos futuros, na construção de grandes reservatórios de hidroelétricas ou das opções por usinas termoelétricas ou nucleares. Os aquecedores solares são uma possibilidade real e competitiva, capaz de substituir parte da eletricidade usada para aquecimento. Veja bem: Cada instalação termo-solar reduz, de uma só vez e para sempre, o dano ambiental associado às fontes convencionais, de eletricidade e de combustíveis fósseis. Aquecedores solares não emitem gases tóxicos e, portanto, não contribuem para a poluição urbana. Também não afetam o clima global, por não emitirem gases relacionados ao efeito estufa, como o dióxido de carbono e o metano. E não deixam lixo radioativo, como uma herança perigosa para as gerações futuras. Além das vantagens ambientais, a tecnologia termo-solar apresenta vantagens sociais, que vem da modularidade de suas aplicações da descentralização da sua produção, da possibilidade da industrialização e do comércio e de serviços por pequenas e médias empresas, e da capacidade de geração de novos negócios por pequenas e médias empresas, e, consequentemente, na capacidade de gerar mais empregos por unidade de energia transformada. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), Israel, Grécia e Chipre são os países com mais aquecedores solaresno mundo. Chipre tem 0,95m2 de coletores solares por habitante e a Grécia 0,2 m2 por habitante. Ainda segundo a EIA, a média atual deste indicador para os países filiados à agência é de 0,04m2 por habitante. A área total instalada no Brasil, hoje, é pouco superior a 3 milhões de metros quadrados. Só para alcançar a média dos países afiliados à EIA, a área instalada deveria ser de sete milhões de m2 . Já para o Brasil atingir as médias de Israel e da Grécia, seria preciso chegar a algo entre 35 e 167 milhões de m2 de coletores solares. A pequena quantidade de aquecedores solares, instalada no Brasil, sugere um forte crescimento potencial do número de instalações. Hoje o mercado de aquecedores solares de água atende basicamente a residências familiares de média e alta renda e algumas - muito poucas - instalações de prestadores de serviços de instalações, assistência técnica e comércio. Encontrar novos modelos de financiamento e de geração de negócios capazes de atender a habitações de interesse social, aos condomínios verticais e aos setores de comércio e de serviços é o grande desafio do setor no País. E a grande esperança de, enfim, arrumar um lugar ao Sol de uma energia limpa, inesgotável e gratuita.
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