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domingo, 23 de dezembro de 2007

Geração de Lixo e a Energia Solar

Entretanto, temos um grave problema cultural a ser enfrentado, a questão do Lixo. O Lixo deveria ser considerado pelos Economistas como um problema de Organização e Métodos, um material que está fora de lugar, que necessáriamente deverá ser Reciclado ou Reutilizado.
No modelo Cíclico o lixo passa a ser um problema de O&M onde as empresas produtoras são convidades a achar soluções Ecológicamente Viáveis para o descarte final de seus produtos. e.g.
Um micro-processador após um longo tratamento de purificação e dopagem do Silício com germânio e gálio ao invés de ser reciclado vai parar no lixo, sempre que aparece um projeto de maior capacidade, uma insanidade. Observa-se que a Economia Linear não consegue agregar valores na forma reversa, (ou reciclada) dos seus produtos fabricados, gerando muitos descartes na forma de lixo. Um processador Intel 80486 não pode ser considerado "Lixo", só porque a empresa lança processadores Intel Dual Core, este pensamento linear, não faz mais sentido, é preciso buscar novas valorações, e conseqüentemente gerar novos empregos. Mas, o uso da Energia Solar, poderá trazer luz à esta questão que tem tomado proporções cada dia maior, principalmente para os administradores da gestão pública, discussões acaloradas com muita geração de calor e pouca luz. Existem possibilidades e exitem limitações, vejamos :
Primeiro, uma vez que a energia solar tem baixa entropia, isto é o Sol decresce em massa 131x10exp12 toneladas por ano enquanto que irradia 10exp13‘Q’ de energia solar (1‘Q’=10exp18BTU), temos uma enorme fonte de energia realmente não poluente a ser utilizada além do fato que o Silício é um elemento bastante abundante na natureza.
Segundo, não devemos nos apoquentar com estes fatos, somente daqui uns 5 bilhões de anos, quando todo os seus átomos de Hidrogênio se converterem em Hélio e estes em Carbono, nas chamadas reações nucleares daí então o Sol finalmente vai se inchar e a temperatura na Terra chegará até uns 1000ºF, mas até lá todos desaparecerão, e não mais restará pedra sobre pedra... Assim, a cada amanhecer lembremos de louvar nosso Sol de cada dia, antigamente chamado no antigo Egito de Aton ou Amon Rá. Isso devido ao fato que toda a vida no Delta do Nilo dependia do Sol . Mas, podemos afirmar que as futuras gerações certamente terão por muito tempo a sua fração inalienável de energia solar, que como veremos é enorme. Uma vez que estas gerações também serão capaz de, pelo menos utilizar a cada ano um montante de madeiras equivalente ao crescimento vegetal anual, ou seja a cinética solar exige que a velocidade de corte das árvores seja menor do que a velocidade de crescimento delas (em m3)
Mas para o outros metais que foram dispersos na natureza pelas gerações anteriores não há solução fora da reciclagem de metais, isto serve para o aço, alumínio, zinco, ouro, prata, platina e todos os outros metais que não forem recuperados. É preciso enfatizar que uma chapa de aço, quando recém laminada possui alta utilidade e baixa entropia, porém quando perdida, no meio ambiente na forma de um velho Ford T, ou um obsoleto trator Caterpillar, um D7 sucateado ela possui baixa utilidade e alta entropia. Isto justifica a extração secundária do Ferro com nítidas vantagens ambientais e energéticas.
Terceiro, existe uma astronômica diferença entre o montante de fluxo de energia solar total e o montante do fluxo de energia solar e o tamanho da energia livre estocável pela Terra. A um custo de decréscimo em massa de 131 x 10exp12 toneladas, o Sol irradia anualmente 10exp13 Qum único ‘Q’ é igual a 10exp18 BTU’s! Deste fantástico fluxo, somente 5.300 ‘Q’ são interceptado nos limites da atmosfera da Terra, que grosseiramente metade deste montante será refletido de volta para o espaço externo. Mas, dentro das nossas próprias escalas, entretanto, mesmo este montante de energia é algo fantástico; mas para o corrente consumo total de energia do mundo não mais que 0.2 Q anualmente são necessário. Da energia solar que chega ao nível do chão, a fotosíntese absorve somente 1.2 Q. Sendo que das hidroelétricas oriundas das quedas de água nós poderíamos obtar o máximo de 0.08 Q, mas nós agora estamos usando um décimo deste potencial. Pense também, um fato adicional, que o Sol continuará a brilhar praticamente com a mesma intensidade por outros cinco bilhões de anos (antes de se tornar uma estrela gigante vermelha que irá subir a temperatura da Terra até uns 1,000°F). Sem dúvidas, a espécie humana não irá sobreviver aos beneficios vindos de toda esta abundante fonte de energia. Portanto, a Energia Solar é preciso ser melhora aplicada como uma forma energética pura, de uma fonte inesgotável. Porém novas Tecnologias se fazem necessárias...
Quarto, do ponto de vista da utilização industrial, a energia solar tem uma imensa desvantagem em comparação com a energia de origem terrestre. Porque a energias terrestres estão disponíveis na forma concentrada; em alguns casos, na forma muito concentrada, o que ainda é um impedimento na utilização da energia solar em qualquer tipo de aplicação, principalmente nas que envolvem combustão com enorme quantidade de energia concentrada, tais como aciarias, industrias de cimento, cerâmica, entre muitas outras. Como resultado, esta utilização nos possibilita obter quase instantaneamente uma enorme quantidade de trabalho, muitos seriam quase que impossíveis de serem obtidos de outra maneira. Ao lado que, em grande contraste o fluxo de energia solar chega até nós de forma contínua mas com intensidade extremamente baixa, uma analogia semelhante à uma fina garoa, quase um microscópico ‘mist’.
A grande diferença e de maior importância para uma verdadeira chuva é que esta radiação não é coletada naturalmente em córregos, então em riachos e rios, e finalmente em lagos onde poderíamos utilizá-la na forma concentrada, como no caso das quedas de água. Imagine a dificuldade que alguém poderia defrontar em utilizar diretamente a energia cinética de uma microscópica chuva enquanto as gotículas caem. A mesma dificuldade se apresenta em utilizar a energia solar diretamente. Não através da energia química originada pelas plantas clorofiladas, caso do biodiesel ou do álcool ou a dificuldade em utilizar a energia cinética dos ventos ou das cachoeiras. Mas como foi bem enfatizado neste capítulo, as dificuldades não representam uma impossibilidade, é uma questão de priorizar novas tecnologias, novas pesquisas.
Quinto, a energia solar, por outro lado, tem a única e incomensurável vantagem de não ser poluente. O uso de qualquer energia terrestre produz alguma poluição tóxica e nociva, que além de serem irredutíveis são acumulativas nas suas formas líquidas, sólidas ou gasosas. Em contraste, qualquer uso de energia solar está livre de poluição. Entretanto quer esta forma de energia solar, ser utilizada ou não, a conclusão final a saber, é tornar a dissipação de calor que mantém o equilibrio termodinâmico entre o globo terrestre e o espaço externo em uma temperatura de equilíbrio adequada, isto é, fazer a entropia trabalhar a favor do homem, algo que merece ser alocado meios para ser obtido.
A sexta assimetria envolve o fato elementar que a sobrevivência de cada espécie na Terra depende direta ou indiretamente da radiação solar (além do mais, é fundamental para alguns elementos da camada superficial do ambiente). Também o homem sozinho, depende dos recursos minerais. Para o uso destes recursos o homem compete com as outras espécies; além de que o uso destes recursos cotidianamente colocam em perigo muitas formas de vida , inclusive a própria existência humana. Algumas espécies animais e vegetais, estão à beira da extinção, ou já foram extintas, somente devido suas necessidades exosomáticas ou suas ânsias por extravagâncias. Mas nada na natureza se compara à ferocidade com que o homem compete pela energia solar (na sua forma primária ou na forma de by-products ). Na realidade o homem com sua racionalidade, não desvia um único ‘bit’ da lei das selvas; ou indo mais além, com seus sofisticados instrumentos exosomáticos tornaram o homem mais impiedoso com as outras espécies. Em análise o homem tem perseguido abertamente qualquer espécie que lhe tire seus alimentos e se alimenta deles, um predador voraz , e com o capitalismo cibernético, o homem virou um predador do homem, como previa Karl Marx no seu livro 'O Capital'.
Este extermínio é aplicado aos lobos , coelhos, ervas, insetos, micróbios, etc. Mas a luta do homem com outras espécies por comida (em última análise por energia solar) tem um aspecto um tanto quanto moderado. E, curiosamente, é um destes apectos que tem algo de longe para se chegar nas consequências da compulsão por fornecimentos a mais instrutiva refutação do credo comum que para cada inovação tecnológica constitue uma mudança na direção certa como uma preocupação na economia de recursos. Este caso pertence a economia obtida com as modernas técnicas agrícolas. Justus Von Liebig observou que a "civilização é a economia do poder".
No atual momento do século 21, a economia do poder em todos os seus aspectos ‘gritam’ por um pondo de virada, ou o Ponto de Mutação, citando Fritjof Capra. Ao invés de continuar sendo oportunistas em alto grau e concentrar nossas pesquisas em encontrar mais eficiência econômica para canalizar energias minerais fósseis, todas de fornecimentos finitos e todas altamente poluentes — nós deveríamos direcionar todos os nossos esforços em direção da melhora do uso direto dos diversos usos da energia solar — a única fonte limpa e essencialmente ilimitada fonte energética. As técnicas já conhecidas deveriam ser difundidas sem demora entre todos os povos, então todos poderiam aprender, através da prática, utilizar estas novas tecnologias e começar a desenvolver um novo mercado correspondente. Uma economia baseada primariamente no fluxo da energia solar energia irá mudar, não totalmente, mas gradualmente o monopólio do presente sobre o futuro das geraçãoes, isto é, devemos parar de pensar somente no curto prazo, para isto, mesmo a economia tradicional ainda precisará canalizar os bens minerais terrestres , especialmente para obter materiais. As inovações tecnológicas certamente terão uma função nesta direção. Mas está passando da hora de parar de enfatizar exclusivamente o aumento do fornecimento dos combustíveis fósseis e ao que parece todas as plataformas já tem feito isso nos últimos anos, — incrementar o seu fornecimento —. O fator demanda poderá também ter a sua função, com melhoria da eficiência dos meios de transporte, priorizando os transportes coletivos ao invés do transporte individual.

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