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sábado, 13 de março de 2010

Astrônomos da Grã-Bretanha acham estrela 35 vezes mais quente que o Sol

Estrela da Nebulosa Bug. Foto: Anthony Holloway (JBCA)

Astrônomos da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com temperaturas 35 vezes maiores do que o Sol.

Segundo os cientistas do centro de pesquisas Jodrell Bank Centre for Astrophysics da universidade, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na Nebulosa Bug, foi observada e retratada. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius (!).

"Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester.

De acordo com ele, nebulosas planetárias como a Bug se formam quando estrelas que estão morrendo ejetam gás no espaço.

Sorte

"Nosso Sol vai fazer isso em cerca de cinco bilhões de anos. A nebulosa Bug, que está a cerca de 35 mil anos luz na constelação de Escorpião, é uma das nebulosas planetárias mais espetaculares."

Zijlstra e sua equipe usaram o telescópio Hubble para encontrar a estrela. Em setembro, o telescópio foi reformado, com a instalação de mais uma câmera.

As imagens capturadas pelo Hubble serão publicadas na próxima semana na revista científica Astrophysical Journal.

"Nós fomos extremamente sortudos que tivemos a oportunidade para capturar esta estrela próximo ao seu ponto mais quente. De agora em diante ela vai se resfriar na medida em que vai morrendo", disse o autor do artigo, Cezary Szyszka, que trabalha no European Southern Observatory.

"Este é um objeto verdadeiramente excepcional."

Segundo o cientista Tim O'Brein, da Universidade de Manchester, ainda não se sabe como uma estrela do tipo ejeta sua massa para formação de nebulosas.

2 comentários:

MA disse...

Bello blog ,y preciosa imagen uníca

Soy seguidora de tu blog .


Un cordial saludo de MA .

ERNESTO UBIRATAN MARCHIORI disse...

Ma,
Io mirei su Blog e mucho apreciei sua poesia sobre "El Mar", acho o español uma língua encantadora muito vibrante, pero no sei escribir...
Sin enbargo, un cordial saludo de Ernesto Ubiratan Marchiori