Sempre gostei de trabalhar com raios-x.
Vejo capacitores aprisionando raios vindos de gaiolas de Faraday...
Eu vejo um museu de grandes novidades.
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- Hoje, dia 16 de Fevereiro do corrente ano de 2009, Lua Minguante, cinzenta segunda feira, deste maldito horário de verão que tanto me perturba, me angustia e me traz tantos aborrecimentos, minguando o meu humor, junto com a Lua, também minguante. Mas, hoje não falarei sobre o famigerado horário de verão, isso já foi assunto de outras crônicas pretéritas. Falarei sobre os raios que prometem cair no dia de hoje, vejo raios com trovoadas no horizonte.
A questão energética é bem complexa, onde é imprescindível uma visão sistêmica do homem com suas interações com o planeta Terra, o Sol, a Lua, e as estrelas... Vamos por partes, do ponto de vista da utilização industrial, a Energia Solar tem uma imensa desvantagem em comparação com a energia de origem terrestre. Porque as energias terrestres estão disponíveis na forma concentrada; em alguns casos, na forma muito concentrada, o que ainda é um impedimento na utilização da energia solar em qualquer tipo de aplicação, principalmente nas que envolvem combustão com enorme quantidade de energia concentrada, tais como acearias, as industrias de AÇO, além do cimento, cerâmica, entre muitas outras. Como resultado, esta utilização nos possibilita obter quase instantaneamente uma enorme quantidade de trabalho. Muitas indústrias seriam quase que impossíveis de funcionar de outra maneira. Ao lado que, em grande contraste, o fluxo de energia solar que chega até nós, de forma contínua, mas com intensidade extremamente baixa, poderíamos fazer uma analogia semelhante à uma fina garoa, quase um microscópico ‘mist’. A grande diferença e de maior importância, para uma verdadeira chuva, é que esta radiação não é coletada naturalmente em córregos, então canalizada em riachos, se adensando em rios, e finalmente formando lagos, onde poderíamos utilizá-la na forma concentrada, como no caso das quedas de água nas Usinas Hidroelétricas. Todavia, estas usinas hidroelétricas dependem intrínsecamente da estabilidade do clima, uma condicionante que não é muito confiável nos dias atuais.
Imagine o leitor, na dificuldade que alguém poderia defrontar em utilizar diretamente a energia cinética de uma microscópica chuva enquanto as gotículas caem... A mesma dificuldade se apresenta em utilizar a energia solar diretamente. Não me refiro através da energia química originada pelas plantas clorofiladas, caso do biodiesel e do etanol, ou a dificuldade em utilizar a energia cinética dos ventos ou das cachoeiras. Todavia as dificuldades de se obterem energias concentradas, não representam uma impossibilidade. Existe energia de forma concentrada na natureza, lideramos o mundo em matéria de raios.
Imagine o leitor, na dificuldade que alguém poderia defrontar em utilizar diretamente a energia cinética de uma microscópica chuva enquanto as gotículas caem... A mesma dificuldade se apresenta em utilizar a energia solar diretamente. Não me refiro através da energia química originada pelas plantas clorofiladas, caso do biodiesel e do etanol, ou a dificuldade em utilizar a energia cinética dos ventos ou das cachoeiras. Todavia as dificuldades de se obterem energias concentradas, não representam uma impossibilidade. Existe energia de forma concentrada na natureza, lideramos o mundo em matéria de raios.
- Por Júpiter ! A energia dos raios é totalmente desperdiçada ou mal aplicada, no sentido lato e restricto do termo "mal aplicada". Os números são de nosso próprio governo. Segundo eles, 75 pessoas morreram fulminadas por raio em 2008. O INPE Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, organização acima de qualquer suspeita, afirma que até agora o recorde estava com o ano de 2007, quando 47 morreram fulminados por raio. Importante salientar o fato científico, também divulgado pelo instituto em questão, de que o Brasil recebe, sofre ou acolhe uma média de 50 milhões de raios por ano, são muitos raios. Estes raios que caem sobre cabeças desventuradas, e caem em profusão à revelia, de forma aleatória e inesperada. Um perigo, os raios estão precisando de mais "para raios". - E daí ? Diria o insolente leitor... A energia dos raios poderia ser uma fonte natural de energia concentrada, responderia, preenchendo uma lacuna que a energia solar apresenta como desvantagem. Falta pesquisas na Física aplicada neste setor, pesquisas com capacitores de alta potência, sofisticadas gaiolas de Faraday e outras coisas tais. Mas, por enquanto, os raios somente caem duas vezes no mesmo lugar no cinema, com Toni Ramos e Glória Pires, no mundo da 7ª arte, que eu tanto aprecio. Uma vez que a vida imita a arte, e o tempo não para, quem sabe um dia os raios sejam bem desfrutados? Um dia...
Isaías 60:20
Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará; porque
o SENHOR será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão...