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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

" Quem tem telhado de vidro..."

"Não joga pedra no do vizinho" ... e paga pouca Energia Elétrica ! Sim, a Arquitetura tem uma importante missão em melhorar os design das construções. Isso se refere não somente às contruções residenciais mais finas, mais requintadas, que se utilizam de poços de luz, e domos de iluminação zenital. Mas, o eco-design deverá chegar às construções populares. Para isto, as milhares de garrafas não retornáveis que acabam nos lixões, poderiam ser utilizadas para se fabricar telhas de vidro. As telhas de vidro são plenamente possíveis de serem fabricadas com a imensa quantidade de vasilhames de vidro que chegam nos lixões, e que exigirão da natureza milhares de anos para serem biodegradados, o tempo de vida para a biodegradação do vidro largado na natureza é algo incalculável, pois a sua Entropia é muito elevada, e, a única forma de baixar este estado Entrópico elevado é dando-lhe uma nova utilidade, através da Reciclagem, no caso, a fabricação de telhas de vidro para coberturas de casas populares. É importante enfatizar que nos lixões existe os flamers onde milhões de metros cúbicos de gás metano são queimados diáriamente, com a única finalidade de aumentar o efeito estufa e que poderiam ser utilizados na fusão do vidro reciclado para novas aplicações de fundo social, tais como as telhas de vidro, ou mesmo, outras peças em projetos de cunho social . As embalagens de vidro, há algumas décadas atrás eram retornáveis, e com o barateamento das matérias primas e melhoria na eficiência dos processos, acabaram sendo descartáveis. Por outro lado, os catadores de lixo, desprezam o vidro devido o baixo valor pago na reciclagem. Uma vez que as empresas fabricantes de vidro não se apresentam com seus novos projetos ambientais, caberá ao governo tomar a frente destes empreendimentos e colocar maior valor agregado no vidro que não está sendo reciclado. Recentemente na revista americana Business Week, apresentou uma matéria de fundo, onde apresentou várias sugestões de aproveitamento da Energia Solar, e , uma das idéias mais simples, é deixar o Sol entrar nas moradias através de Eco-Design das residências visando o máximo aproveitamento da luz Solar. Quando ao vidro, existe uma imensa quantidade que está sendo desperdiçada, sem novos projetos de reutilização através da reciclagem. As aplicações do vidro são imensas, porém é necessário quantificar os standards de energia para a sua reciclagem. A descoberta do vidro é incerta. Antigas lendas contam que o vidro foi descoberto casualmente por navegadores fenícios há cerca de 4000 anos, ao acenderem fogueiras na praia. No solo estavam duas matérias-primas básicas, a areia e o calcário proveniente das conchas marinhas, que se transformaram em vidro pela ação do calor. Porém, bem antes dos fenícios no século 27 A.C. os egípcios já conheciam as técnicas rudimentares de produção do vidros. Objetos encontrados em escavações arqueológicas, comprovam que o vidro é fabricado pelo homem desde tempos remotos. Hoje, no início do século 21 , o vidro esta presente com todos os aspectos da vida moderna na forma de lâmpadas, vidraças, vidros de automóveis, óculos, microscópios, telescópios, cinescópios utensílios domésticos e outros incontáveis artigos. As matérias primas do vidro são as mesmas de 5000 anos atrás. O que mudou foi a tecnologia de produção e a necessidade de reciclagem dos materiais industrializados. Processos automatizados, plenamente informatizados, possibilitam obter produtos perfeitos e plenamente adequados ao uso que se destinam, e naturalmente empregando cada dia menos funcionários. Por outro lado, a reciclagem é uma forma de absorver a mão de obra que esta sendo dispensada nas fábricas. A reciclagem também gera empregos qualificados nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento de novos processos e novos materiais.Uma das formas mais comuns de uso do vidro são as embalagens, empregadas para acondicionar alimentos, bebidas, medicamentos, perfumes e outros produtos. A imensa diversidade de tamanhos, formas e cores, confere sua inigualável versatilidade. O vidro é o único material que mantém simultaneamente três importantes atributos que o diferenciam dos demais materiais de embalagens, principalmente no que diz respeito à preservação ambiental. "O Vidro é Retornável "Aproximadamente um terço das embalagens produzidas anualmente no Brasil é constituída de recipientes retornáveis, como garrafas de cerveja e refrigerantes. Estas embalagem são reaproveitadas em seu uso específico dezenas de vezes, são lavadas em altas temperaturas com detergentes para sua adequada assepsia. A retornabilidade do vidro para o mesmo fim - várias vezes - é o seu primeiro atributo que o diferenciam da maioria dos materiais de embalagem. Os ambientalistas reconhecem esta característica positiva dos produtos em embalagem retornável, dando preferência em relação aos que tem embalagens descartáveis que só aumentam a carga do lixo urbano, tais como as embalagens plásticas tipo PET, por exemplo. O Vidro é ReutilizávelAlém das embalagens retornáveis, outra parte dos recipientes de vidro é reutilizável de maneira diferente daquela para as quais foi fabricado. Essas embalagens são utilizadas para guardar alimentos, água ou pequenos objetos como botões, parafusos e outros. Como utensílio doméstico, quem não tem em casa copos de vidro originalmente usados para acondicionar requeijão, geléias, ou algum derivado de tomate? A possibilidade de reutilização, para fins diversos, é outro atributo que valoriza a embalagem de vidro e a qualifica como amiga da natureza e colabora para o sustento de famílias que vivem da fabricação de doces em calda e geléias no interior do Brasil, utilizando frascos de vidro para acondicionar seus doces artesanais. O Vidro é 100% ReciclávelAs embalagens de vidro usadas não devem ser caracterizadas como lixo, pois o conceito genérico de "lixo" tende a confundir as pessoas. O vidro constitui uma das mais nobres matérias-primas que se tem notícia. Num ciclo completo, os recipientes saem das vidrarias, vão para as indústrias de alimentos, bebidas, perfumes, remédios, seguem para a rede de distribuição, onde o consumidor os compra. Depois de usados são descartados. Quando isto é feito de forma consciente e organizada, em coletas seletivas, acabam voltando para as vidrarias, onde são reaproveitados: reduzidos a cacos, lavados e totalmente livres de impurezas, eles são adicionados à mistura de matérias primas e transformados em garrafas, potes e frascos inteiramente novos.É isso o que se chama reciclagem do vidro, ela se processa sem perda de volume nem das propriedades do material: um recipiente de vidro reciclado preserva suas qualidades , é inerte (não deixa sabor nos alimentos) e tão puro quanto um fabricado com matérias primas virgens. Ao contrário de outros materiais, as embalagens fabricadas com cacos de vidro não sofrem restrições de uso por parte dos organismos sanitários. Nelas podem ser acondicionados novamente alimentos, bebidas e medicamentos, num ciclo contínuo. Nesta abordagem da Economia Cíclica, pode-se afirmar que o vidro é 100% reciclável. A reciclagem total é o terceiro atributo que ajuda a entender porque a embalagem de vidro se harmoniza perfeitamente com a natureza, possibilitando novas possibilidades de geração de emprego e renda.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Células Fotovoltáicas de Filmes Super Finos "Alto crescimento do mercado"

Como as fontes de energia renováveis, vem tornando-se cada dia mais integradas na vida diária, as "Células Fotovoltáicas de Filmes Finos" poderá atender a crescente procura deste tipo de produtos inovadores. As células solares já são conhecidas como um meio de gerar eletricidade. Eles captam a energia Solar e convertem-na diretamente na energia elétrica com o uso do Silício.
O mercado de Fimes Solares Fotovoltáicos Super Finos está se desenvolvendo num ritmo muito rápido, com taxas de crescimento na faixa de 30% por ano e não há sinais que isso poderá mudar, com tendência em seguida, a uma escassez. Durante muitos anos as Células Fotovoltáicas têm sido uma indústria de futuras promessas, mas, os recentes avanços esta indústria tem se mostrado promissores de grande maneira. O primeiro forte crescimento da células fotovoltáica finas, foi no Japão, com a ajuda de um claro programa de subvenção. Assim, em pouco tempo o Japão tornou-se o maior mercado para as Fotovoltáicas, porém a Alemanha, com a introdução do subsídio há alguns anos atrás, o programa da Alemanha ultrapassou o Japão e é agora o maior mercado de células fotovoltáicas mundial. Tanto o Japão, quanto a Alemanha, entendem que fazer a fotovoltáica ser competitiva, com outras fontes de energia, os custos de produção deverão abaixar. No entanto, para obter baixo custo de produção, o setor deseja através da alta tecnologia na produção, melhoria nos volumes produzidos. Ao ajudar a estabelecer a indústria, com subsídios, estes países têm sido capazes de criar volumes suficiente para ajudar as indústrias a chegarem a uma massa crítica no mercado de energia.
Agora, muitos outros países estão seguindo este modelo, e estão estabelecendo sistemas fotovoltáicos com apoio amigável nas novas instalações. Esses países incluem a França, Espanha, Itália, o E.U.A., a Coréia do Sul, China e vários outros na criação de um mercado mundial de geração energia fotovoltáica. Há vários fatores que favorecem a maior expansão do mercado :
1) Nível dos preços do petróleo e fornecimentos de longo prazo limitado. 2) Instabilidades no Oriente Médio. 3) Instabilidades recentes no fornecimentos de gás da Rússia 4) Efeito Estufa e o protocolo de Quioto.
O Sol é uma fonte de energia práticamente inesgotável, e a energia solar que atinge a superfície da Terra é tão grande que apenas um 1/6000 seria suficiente para abastecer toda a energia necessária atualmente consumida. Em termos práticos, uma área de 700 km por 700 km no deserto do Sahara, coberta com Células Solares com eficiência de 10%, seria suficiente para cobrir o consumo de energia do mundo inteiro.
Comparado com outras fontes de energia, A Eletricidade Solar Fotovoltáica tem várias vantagens muito bem distintas: 1) A Energia é grátis 2) Sem peças móveis (ao contrário de turbinas eólicas) 3) Sem ruído 4) Fornece electricidade na forma de Corrente Direta (DC) 5) Pode ser integrado no interior dos edifícios. 6) Muito pouca manutenção. 7) Processos muito limpos de produção e de baixos riscos ambientais
Cerca de 93% das células solares produzidos atualmente são feitos de Silício cristalino ou waffers de multi-silício cristalino, similares as biscoitos waffers. O enorme crescimento na indústria fotovoltáica levou a escassez na base material, o chamado "grau solar poli-silício". Infelizmente, por várias razões, a indústria do silício não tenha investido bastante na capacidade expansão e atualmente os preços para a base material ter subido. De acordo com o Financial Times, "os preços para polysilicon de uma média de US$ 30 a kg, em 2003, para cerca de US$ 72 este ano, com algumas empresas desesperadas o suficiente para pagar mais de US$ 300 por alguns toneladas no mercado spot. Os fornecimentos são de curta duração, instáveis, limitando o crescimento, devido à escassez direta e os preços mais elevados, ao invés de baixar os preços para os módulos solares. Entretanto a indústria do silício agora está começando a investir, em parte baseada para enfrentar os contratos oferecidos pelos fabricantes de células solares, embora não seja de se esperar que este problema seja resolvido no curto prazo. Também a longo prazo, a disponibilidade de material barato base continuar a ser um desafio. A alternativa para as células solares clássicas são os chamados " Filmes de Células Solares Finas". Estas células só precisará ter em torno de 1/300 da espessura de um célula solar clássica e promete ter um processo de produção muito mais simples, levando a muito mais baixos custos de produção. Embora estes tipos de células solares tiveram, por um longo tempo, o seu sucesso foi limitado por duas razões. Em primeiro lugar, foram substancialmente de eficiências inferiores, em comparação com as células baseadas nos waffers, em segundo lugar, não houve uma real produção dos equipamentos disponíveis. A eficiência das células de filmes finos foram melhoradas de forma constante e eles agora podem competir com as células de tipos mais clássica. Um ponto muito importante é que as células de película fina, nas aplicações reais do dia-a-dia, freqüentemente mostraram melhores resultados em comparação com as células clássicas, devido às perdas inferiores a temperaturas altas e melhor eficiência sob condições de baixa intensidade de luz. O clássico padrão eficiência, medição utilizados para células solares, é um valor típico de 1000 W/m2, irradiação com o espectro AMI 1,5 e a 25ºC graus Celsius de temperatura operacional. No mundo real, porém, tais condições raramente ou nunca ocorrem, e a temperaturas operacional são tipicamente entre 60ºC a 80ºC graus Celsius. A célula clássica produz células solares substancialmente de menor energia a estas temperaturas, superiores a 25ºC graus Celsius. Além disso, durante o dia nublado e baixos níveis irradiação, as células de filme finas, têm relativamente melhor desempenho, fato melhorado devido a resposta na curva espectral . Há já bastante provas de que as Células de Filme Finas possam competir em igualdade de condições com as células clássicas , de forma global de energia a partir de um ponto de vista da capacidade geradora. A segunda limitação foi a falta de disponibilidade de equipamentos para uma boa produção. No entanto, ao longo dos últimos dois anos, foi comprovada produção equipamentos de qualidade nos planos das novas indústrias, então, começou a se tornar disponível para a indústria solar, assim, resolvendo esta questão. É de se esperar que as Células Solares de Filmes Finos seja a maior oportunidade de crescimento para o mercado. Será apenas uma questão de tempo até que o público em geral começe a entender isso. É preciso enfatizar que a reciclagem de micro-processadores, obtidos de placas-mães de computadores fora de uso, será uma importante fonte de silício de alta pureza, dentro dos conceitos da Economia Cíclica, uma possibilidade real de criar empregos e renda.