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terça-feira, 8 de junho de 2010

A Terra e a Lua podem ser muito mais jovens...

Terra e Lua podem ser muito mais jovens do que se pensava, a Terra se formou a partir da colisão de planetas. A Terra e a Lua podem ter se formado muito mais tarde do que se acreditava, segundo recente pesquisa da Universidade de Copenhague, publicada na revista especializada Earth and Planetary Science Letters. A Terra e a Lua foram criadas como resultado de uma gigantesca colisão entre dois planetas do tamanho de Marte e Vênus. Até agora, acreditava-se que a colisão teria ocorrido quando o Sistema Solar tinha 30 milhões de anos - há cerca de 4.537 milhões de anos. Mas o novo estudo do Niels Bohr Institute, da Universidade de Copenhague, sugere que a Terra e a Lua provavelmente se formaram muito depois disso, talvez até 150 milhões de anos depois da formação do Sistema Solar. “Determinamos a idade da Terra e da Lua usando isótopos de Tungstênio, que podem revelar se nos núcleos de Ferro (dos planetas) e a superfície de rochas se misturaram durante a colisão”, explicou o geólogo Tais W. Dahl, que elaborou a pesquisa durante seu projeto de tese em geofísica no Niels Bohr Institute, em colaboração com David J. Stevenson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, na sigla em inglês). Os planetas do Sistema Solar foram criados pela colisão de pequenos planetas que orbitavam em torno do então recém formado Sol. Durante as colisões, os pequenos planetas derretiam e se juntavam, formando planetas cada vez maiores. A Terra e a Lua se formaram como o resultado entre o choque de dois planetas que tinham o núcleo de metal e a superfície de rochas. O processo ocorreu em menos de 24 horas e a temperatura da Terra era tão alta (7 mil graus Celsius) que tanto as rochas como o metal devem ter derretido durante a colisão. Até há pouco tempo, acreditava-se que as rochas e o ferro haviam se misturado completamente durante a formação do planeta, e a conclusão era de que a lua havia se formado quando o Sistema Solar tinha cerca de 30 milhões de anos, há 4.537 milhões de anos. A pesquisa de Dahl, no entanto, mostra algo bastante diferente. A idade da Terra e da Lua pode ser medida examinando-se a presença de certos elementos nas camadas superficiais da Terra. A substância radioativa Háfnio 182 decai com o tempo e se transforma no isótopo de Tungstênio 182. Os dois elementos têm diferenças marcantes em suas propriedades químicas e enquanto o isótopo de Tungstênio prefere se unir a metais, o Háfnio prefere se unir a silicatos, como rochas. São necessários entre 50 milhões e 60 milhões de anos para que todo o Háfnio decaia e se converta em Tungstênio, e durante a colisão que originou a Lua, quase todo o metal foi parar no centro da Terra, mas nem todo o Tungstênio foi para a região. “Estudamos em que grau a rocha e o metal se misturaram durante as colisões que formaram o planeta. Usando cálculos a partir de modelos dinâmicos da turbulenta mistura das massas de ferro e rocha líquida, encontramos isótopos de Tungstênio da formação da Terra presentes na camada rochosa”, explicou Dahl. O novo estudo sugere que a formação da Lua ocorreu quando todo o Háfnio já havia decaído e se transformado em Tungstênio. “Nossos resultados mostram que o centro de metal e rocha não consegue se emulsificar nas colisões entre planetas com mais de 10 km de diâmetro e, por conta disso, a maior parte do centro de ferro da Terra (80 a 99%) não removeu o Tungstênio do material rochoso das camadas superiores durante a formação, explica Dahl. O resultado da pesquisa significa que a Terra e a Lua provavelmente se formaram muito depois do que se imaginava.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cientistas estudam possibilidade de vida na Lua Titan de Saturno


Cientistas estudam a possibilidade de haver vida na Lua maior de Saturno, Titan. Eles descobriram “pistas” que primitivos alienígenas respiraram na atmosfera de Titã por, haver alimentação de combustível na sua superfície na forma de Metano. As descobertas surpreendentes, feitas usando uma nave espacial em órbita, revelam-se em dois relatórios distintos. A Lua de Saturno, Titã, mostrada no foto acima, usando câmeras de infravermelhos e ultravioletas, a bordo da sonda Cassini no espaço. Os cientistas acreditam agora que a lua poderia ser um porto de vida da sonda Cassini da Nasa que analisou uma química bastante complexa na superfície de Titan - uma lua conhecida apenas por ter uma atmosfera densa. Sua superfície é coberta com montanhas, lagos e rios que levou os astrônomos chamar-lhe o mundo mais semelhante ao da Terra no sistema solar, conforme interpretação artística da uma chegada em Titan na primeira gravura.
Produtos químicos orgânicos já tinham sido detectados no amplo satélite do planeta Saturno com 3200-milhas. Mas o líquido em Titan não é água, mas Metano e os cientistas esperam haver vida possível de basear-se no Metano. O primeiro relatório , no jornal Ícaro, mostra que o hidrogênio gasoso está fluindo para baixo através da atmosfera da Titan e desaparece na superfície, sugerindo que poderia estar sendo utilizado hipotéticamente por seres alienígenas. Segundo o jornal, o Diário de Pesquisa Geofísicas, informa que há uma falta de determinado produto químico na superfície, levando os cientistas a acreditar que este pode estar sendo consumido por alguma forma de vida, com uma base químida totalmente diferente da que conhecemos.

sábado, 5 de junho de 2010

Nebulosa Planetaria Azul NGC3918

3 Formas de Observar a Nebulosa Planetária Azul NGC3918, com Telescópio Óptico Celestron, com o Telescópio Orbital Hubble e com o Software Stellarium de Simulação. A Nebulosa Azul fica na constelação Centaurus, 2,5 ° noroeste do Delta Crux, que foi descoberto e nomeado por John Herschel em 1834. Em um telescópio de 25 cm, em baixa a média potência (75 a 120x), ele aparece como um disco pálido azul pequena semelhante à de Netuno. A imagem mostrada abaixo foi tomada pelo Telescópio Espacial Hubble.Magnitude Visual 8,1, Tamanho Angular 12"Distância 2600 Anos Luz, 800pc. Posição R.A. 11h 50m 18s,Dec. -57° 10' 57" Outras Designações:PN G294.6 + 04.7, PK 294+04 1, ARO 514

A imagem maior foi tomada com um Telescópio Celestron NGT10 F4.7 com uma Canon 350 Baader Mod Autoguided Orion ED80 + Meade DSI II Baader MPCC II IDAS LPS2, 9x30 segundos de exposição com sensibilidade ISO400.