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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Calota de gelo de 20 km quadrados se solta no Canadá


Pedaço de gelo se desprendeu da costa norte da ilha Ellesmere. Um grande pedaço da calota de gelo do Ártico se desprendeu da costa do norte do Canadá, segundo cientistas canadenses. Fotos de satélite mostram que o pedaço tem cerca de 20 quilômetros quadrados e se separou da Ilha Ellesmere. Este seria o maior pedaço da calota de gelo a se desprender na região desde que um pedaço de 60 quilômetros quadrados se desprendeu em 2005. O pólo norte está novamente passando por um recuo rápido do gelo neste ano. Mudanças dramáticas estão ocorrendo na região e afetam o gelo no mar aberto e o que está preso à costa.
Rompimentos
Os cientistas, viajando com as Forças Armadas do Canadá, visitaram a área recentemente e descobriram novos rompimentos no gelo que se estendiam por mais de 16 quilômetros. Junto à ilha Ellesmere ficava uma calota de gelo gigante que cobria quase 10 mil quilômetros quadrados. Agora esta área de gelo recuou e se transformou em calotas menores que, juntas, cobrem pouco menos de mil quilômetros quadrados. Com 440 quilômetros quadrados de tamanho e 40 metros de espessura, a Calota de Gelo Ward Hunt (WHIS, na sigla em inglês), de onde se desprendeu este último pedaço, é a maior calota de gelo remanescente da região. Cientistas estudam a área, pois a região pode fornecer informações sobre o histórico do Ártico. O processo de datação por radiocarbono é usado na madeira que ficou presa no gelo, no Fiorde Disraeli, e mostrou que a calota está na região por pelo menos 3 mil anos. Mas, uma análise dos registros sugere que desde o início do século 20 o gelo que forma a Calota de Gelo Ward Hunt teve um recuo de cerca de 90%.
Mecanismo
Os pesquisadores acreditam que o mecanismo que manteve a estabilidade da Calota de Gelo Ward Hunt - água fresca saindo do Fiorde Disraeli e congelando debaixo da calota - pode ter sido prejudicado. Se isto for constatado, o que restou da WHIS poderá desaparecer rapidamente. A perda do gelo no Ártico tem implicações globais. O "guarda-sol" branco no topo do planeta reflete a energia do Sol diretamente para o espaço, ajudando a refrescar a Terra. Maiores perdas do gelo do Ártico farão com que a radiação absorvida pela água do mar, mais escura, e pela terra sem a camada de gelo, possa esquentar o clima na Terra em uma taxa ainda mais rápida do que os dados atuais indicam. Além disto, como ocorreu em 2005, as autoridades também terão que monitorar este novo pedaço de gelo que se desprendeu. Seu tamanho pode significar perigo para a navegação.

Fonte BBC em 30 de Julho de 2008

Quantidade de luz solar na Terra 'é cada vez menor'

Cientistas acreditam que a Terra está recebendo uma quantidade cada vez menor de energia solar – e que, paradoxicalmente, isto pode ser resultado do aquecimento global. Os pesquisadores chegaram a esta conclusão após terem analisado medições da luz solar colhidas nos últimos 50 anos. Eles suspeitam que a redução do nível de luz solar se deva à poluição atmosférica. Partículoas sólidas lançadas ao ar por atividades poluentes – como cinzas e fuligem – refletem a luz de volta para o espaço, impedindo com que ela chegue à terra. Além disso, a poluição também modifica as propriedades óticas das nuvens, aumentando a sua capacidade de refletir os raios de Sol de volta para o espaço.
Repercussão
O primeiro cientista a observar o fenômeno da redução do nível de luz solar foi o britânico Gerry Stanhill, que comparou dados obtidos em Israel na década de 1950 com medições mais recentes e encontrou uma queda de 22%. A partir daí, ele procurou dados semelhantes sobre outros países e observou que a redução também se observava em vários outros lugares. Em partes da antiga União Soviética, ela chaga a 30%, na Grã-Bretanha, a 16%, nos Estados Unidos, a 10%. Embora a variação seja grande de lugar a lugar, a estimativa é que o declínio tenha sido de 1% a 2% por década em um período de 50 anos. Seu trabalho, publicado em 2001, não teve grande repercussão, mas os resultados foram reforçados agora por uma equipe de pesquisadores australianos que utilizou métodos totalmente diferentes para avaliar a quantidade de luz solar que chega à Terra.
O fenômeno está sendo chamado de “turvação global”.
Subestimação
Os cientistas agora temem que isto esteja fazendo com que menos luz solar chegue aos oceanos, o que pode afetar o padrão da ocorrência de chuvas no planeta. Há quem sugira que a turvação global esteja por trás das secas que causaram centenas de milhares de mortes na África sub-saariana nos anos 1970 e 1980. Alguns dados preocupantes insinuam que algo parecido pode estar acontecendo agora na Ásia, onve vive metade da população mundial. Uma outra conclusão suscitada pela descoberta é que os cientistas podem ter subestimado o poder do efeito estufa. Muitos especialistas acham surpreendente que a energia extra acumulada na atmosfera terrestre pelas emissões extras de dióxido de carbono só tenha causado um aumento de temperatura da ordem de 0,6 grau centígrado. Acredita-se que, na Era Glacial, quando houve um aumento parecido de CO2, a temperatura tenha subido 6 graus. Mas agora está ficando aparente que o aumento da temperatura causada pelo CO2 em excesso pode ter sido amenizado pelo esfriamento causado pela redução do nível de radiação solar que chega à Terra. Isto indica que o clima pode ser muito mais sensível ao efeito estufa do que se pensava anteriormente.
Má notícia
Se este for o caso, aí então se trata de uma má notícia, segundo o climatologista Peter Cox. Do jeito que as coisas estão se encaminhando, estima-se que os níveis de dióxido de carbono vão continuar subindo de forma acentuada nas próximas décadas, enquanto há sinais encorajadores de que a emissão de partículas sólidas na atmosfera está sendo colocada sob controle. “A implicação é que vamos, ao mesmo tempo, reduzir o poluente que causa o esfriamento e aumentar o que causa o aquecimento, e isso será um problema”, diz Cox. Mesmo as mais pessimistas projeções sobre o futuro do clima global teriam então que ser revisadas para cima, o que significaria que um aumento de 10 graus centígrados por volta de 2100 não seria de todo inimaginável.
David Sington para BBC em 13 de Janeiro de 2005

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Carro movido a hidrogênio faz viagem histórica

Um carro movido à energia solar e ao gás hidrogênio conseguiu completar uma viagem história através do território australiano.Depois de percorrer 4.084 quilômetros em nove dias, o carro, de fabricação japonesa, passa a ser o primeiro do tipo a completar uma travessia continental. Os organizadores da viagem queriam mostram a viabilidade do uso fontes alternativas de energia em automóveis. O hidrogênio é mais limpo do que os combustíveis fósseis tradicionais (petróleo, gás natural e carvão) porque nesses processos de combustão existe a emissão de gás carbônico, que contribui para o efeito estufa. No lugar do gás carbônico (CO2), as emissões do carro "alternativo" movido a hidrogênio não passam de vapor de água. O carro, batizado de Apollondine em homenagem aos deuses gregos do sol e da água, foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Tamagawa, em Tóquio. "Nós poderíamos ter completado a viagem em quatro dias, mas preferimos ter cautela", disse um dos organizadores do evento, Hans Tholstrup. Ele espera que empresas usem o protótipo desenvolvido pelos estudantes japoneses para lançar uma versão comercial do carro.

Sutiã que capta energia solar para alimentar iPods ou Celulares


Uma empresa no Japão apresentou um sutiã que capta energia solar para alimentar iPods ou celulares.
O sutiã consegue gerar uma pequena quantidade de energia elétrica através do painel solar preso nele.
O painel funciona quando é exposto à luz solar ou à luz artificial de interiores. Mas o sutiã com energia solar não vai chegar às lojas tão cedo. A porta-voz da empresa Triumph International, Yoshiko Masuda, diz que na prática pode ser difícil usar o sutiã por que as pessoas normalmente não saem sem usar uma roupa por cima da lingerie, o que taparia o painel solar. Além disso, o sutiã não é à prova d’água, entao não pode ser lavado nem usado na chuva. Mas o fabricante diz que o protótipo dá uma idéia de como os sutiãs do futuro poderão ajudar o meio ambiente.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A bit of poetry

Midnight in Moscow


Stillness in the grove, not a rustling sound

Softly shines the moon, clear and bright

Dear, if you could know

How I treasure so ...

This most beautiful Moscow night.