Pedaço de gelo se desprendeu da costa norte da ilha Ellesmere. Um grande pedaço da calota de gelo do Ártico se desprendeu da costa do norte do Canadá, segundo cientistas canadenses. Fotos de satélite mostram que o pedaço tem cerca de 20 quilômetros quadrados e se separou da Ilha Ellesmere. Este seria o maior pedaço da calota de gelo a se desprender na região desde que um pedaço de 60 quilômetros quadrados se desprendeu em 2005. O pólo norte está novamente passando por um recuo rápido do gelo neste ano. Mudanças dramáticas estão ocorrendo na região e afetam o gelo no mar aberto e o que está preso à costa.
Rompimentos
Os cientistas, viajando com as Forças Armadas do Canadá, visitaram a área recentemente e descobriram novos rompimentos no gelo que se estendiam por mais de 16 quilômetros. Junto à ilha Ellesmere ficava uma calota de gelo gigante que cobria quase 10 mil quilômetros quadrados. Agora esta área de gelo recuou e se transformou em calotas menores que, juntas, cobrem pouco menos de mil quilômetros quadrados. Com 440 quilômetros quadrados de tamanho e 40 metros de espessura, a Calota de Gelo Ward Hunt (WHIS, na sigla em inglês), de onde se desprendeu este último pedaço, é a maior calota de gelo remanescente da região. Cientistas estudam a área, pois a região pode fornecer informações sobre o histórico do Ártico. O processo de datação por radiocarbono é usado na madeira que ficou presa no gelo, no Fiorde Disraeli, e mostrou que a calota está na região por pelo menos 3 mil anos. Mas, uma análise dos registros sugere que desde o início do século 20 o gelo que forma a Calota de Gelo Ward Hunt teve um recuo de cerca de 90%.
Mecanismo
Os pesquisadores acreditam que o mecanismo que manteve a estabilidade da Calota de Gelo Ward Hunt - água fresca saindo do Fiorde Disraeli e congelando debaixo da calota - pode ter sido prejudicado. Se isto for constatado, o que restou da WHIS poderá desaparecer rapidamente. A perda do gelo no Ártico tem implicações globais. O "guarda-sol" branco no topo do planeta reflete a energia do Sol diretamente para o espaço, ajudando a refrescar a Terra. Maiores perdas do gelo do Ártico farão com que a radiação absorvida pela água do mar, mais escura, e pela terra sem a camada de gelo, possa esquentar o clima na Terra em uma taxa ainda mais rápida do que os dados atuais indicam. Além disto, como ocorreu em 2005, as autoridades também terão que monitorar este novo pedaço de gelo que se desprendeu. Seu tamanho pode significar perigo para a navegação.
Rompimentos
Os cientistas, viajando com as Forças Armadas do Canadá, visitaram a área recentemente e descobriram novos rompimentos no gelo que se estendiam por mais de 16 quilômetros. Junto à ilha Ellesmere ficava uma calota de gelo gigante que cobria quase 10 mil quilômetros quadrados. Agora esta área de gelo recuou e se transformou em calotas menores que, juntas, cobrem pouco menos de mil quilômetros quadrados. Com 440 quilômetros quadrados de tamanho e 40 metros de espessura, a Calota de Gelo Ward Hunt (WHIS, na sigla em inglês), de onde se desprendeu este último pedaço, é a maior calota de gelo remanescente da região. Cientistas estudam a área, pois a região pode fornecer informações sobre o histórico do Ártico. O processo de datação por radiocarbono é usado na madeira que ficou presa no gelo, no Fiorde Disraeli, e mostrou que a calota está na região por pelo menos 3 mil anos. Mas, uma análise dos registros sugere que desde o início do século 20 o gelo que forma a Calota de Gelo Ward Hunt teve um recuo de cerca de 90%.
Mecanismo
Os pesquisadores acreditam que o mecanismo que manteve a estabilidade da Calota de Gelo Ward Hunt - água fresca saindo do Fiorde Disraeli e congelando debaixo da calota - pode ter sido prejudicado. Se isto for constatado, o que restou da WHIS poderá desaparecer rapidamente. A perda do gelo no Ártico tem implicações globais. O "guarda-sol" branco no topo do planeta reflete a energia do Sol diretamente para o espaço, ajudando a refrescar a Terra. Maiores perdas do gelo do Ártico farão com que a radiação absorvida pela água do mar, mais escura, e pela terra sem a camada de gelo, possa esquentar o clima na Terra em uma taxa ainda mais rápida do que os dados atuais indicam. Além disto, como ocorreu em 2005, as autoridades também terão que monitorar este novo pedaço de gelo que se desprendeu. Seu tamanho pode significar perigo para a navegação.
Fonte BBC em 30 de Julho de 2008