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sábado, 14 de junho de 2008

Energia solar é tecnologia com maior índice de confiança

E a confiança em biocombustíveis contra aquecimento é baixa, mostra pesquisa. Tomadores de decisão com influência sobre a questão das mudanças climáticas acreditam pouco nos biocombustíveis como uma tecnologia capaz de reduzir as emissões de gases que provocam o aquecimento global, segundo uma pesquisa feita pela organização internacional IUCN, ou União Mundial pela Conservação. A pesquisa, divulgada nesta terça-feira em Bali, na Indonésia, durante a reunião da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), indica que esses tomadores de decisão confiam mais nas bicicletas do que nos biocombustíveis como forma de combater o aquecimento global. A IUCN ouviu mil integrantes de governos, de organizações não governamentais e do setor industrial de 105 países. O secretário-executivo da UNFCCC, Yvo de Boer, disse durante as negociações em Bali que “a tecnologia precisa estar no centro da resposta futura às mudanças climáticas”.
A pesquisa da IUCN procurou avaliar as tecnologias disponíveis que inspiram mais confiança em sua capacidade de combater o aquecimento global.

Primeira geração
Das 18 soluções tecnológicas apresentadas pela pesquisa com potencial para “reduzir os níveis de carbono nos próximos 25 anos”, a menor taxa de confiança (21%) foi dada à produção atual de biocombustíveis a partir de cultivos agrícolas, como cana-de-açúcar, milho ou soja , considerados “biocombustíveis de primeira geração”.
A chamada “segunda geração” de biocombustíveis, feitos a partir de celulose, que utilizam, por exemplo, restos da colheita de alimentos, tem uma aprovação melhor na pesquisa, com 43% (sétima solução mais bem aceita). Estes combustíveis, porém, ainda não estão disponíveis em larga escala.
As soluções com maior índice de aprovação na pesquisa são o uso de energia solar para aquecimento de água (74%), energia solar para geração de energia elétrica (73%), produção de energia eólica com moinhos no mar (62%) e energia eólica com moinhos no continente (60%). Entre as soluções que menos inspiram confiança, além dos biocombustíveis de primeira geração, estão as grandes hidrelétricas (26%), veículos movidos pela força humana, como bicicletas (28%), gás natural (29%) e tecnologia nuclear existente (29%).


Contribuição
A pesquisa também indicou que quase metade dos entrevistados (48%) acredita que a maior contribuição para mitigar os efeitos do aquecimento global nos próximos dez anos deverá vir da redução da demanda por energia e do aumento da eficiência energética. Para 35% dos entrevistados, a maior contribuição virá de fontes de suprimento de energia mais limpa, enquanto 18% acreditam nas tecnologias para captura de carbono como a melhor maneira de mitigar a mudança climática na próxima década. A pesquisa da IUCN também indicou um pessimismo em relação à possibilidade de que haja um acordo até 2009 para substituir o atual Protocolo de Kyoto, que vence em 2012. Um terço dos entrevistados (33%) considera pouco provável ou muito pouco provável que um acordo seja conseguido até 2009. Apenas 6% consideram um acordo muito provável, enquanto 21% disseram acreditar que um acordo é provável; 37% disseram ter uma visão neutra sobre a possibilidade de um acordo.

Grã-Bretanha apresenta projeto de casa carbono zero


Veja acima algumas das características da casa zero carbono
1. Estrutura para ventilação no verão.
2. Painel solar na parte de trás, para aquecer água e gerar eletricidade.
3. Revestimento reforçado para evitar perda de calor no inverno.
4. Aquecedor a biomassa.

Grã-Bretanha apresenta projeto de casa carbono zero

Um medidor inteligente vai mostrar se há desperdício de energia. Um novo projeto da primeira casa que atende a padrões de conservação ambiental a serem impostos na Grã-Bretanha até 2016 está sendo apresentado nesta segunda-feira em Watford, próximo a Londres, na feira Offsite 2007. A casa de dois dormitórios, projetada pela empresa Kingspan Off-site, tem um revestimento que faz com que ela perca 65% menos de calor do que uma casa comum. A perda de calor é uma característica importante para moradias em países fora da zona tropical, onde a calefação é amplamente utilizada no inverno. Painéis solares, aquecedor a biomassa e mecanismos para uso eficaz de água - inclusive com a coleta de água da chuva -, estão entre as características da casa. O ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gordon Brown, anunciou em seu orçamento, apresentado em março passado, que casas de carbono zero ficarão isentas do imposto sobre a transferência de imóveis. Aquecedores a biomassa funcionam com combustíveis orgânicos como bolinhas de madeira e são classificados como "zero" em emissão de gases do efeito estufa porque a quantidade de dióxido de carbono que expelem quando em funcionamento é compensada pela quantidade absorvida quando o cultivo que deu origem ao seu combustível foi desenvolvido. A casa tem ainda um sistema de separação de lixo que permite que material combustível seja queimado para contribuir para o fornecimento de energia doméstica. A quantidade de energia tem um medidor inteligente para que os moradores saibam o quanto estão desperdiçando. O conceito do cidadão "carbono zero" é compensar as emissões decorrentes do seu estilo de vida por meio de ações que retiram gases de efeito estufa da atmosfera.


BBC 11 de Junho 2007

quinta-feira, 5 de junho de 2008

'Sol pode trazer mais benefícios que riscos'


Tomar sol ajuda na produção de vitamina D, diz o estudo. Uma nova pesquisa sobre o impacto da exposição ao sol na saúde sugere que os benefícios da luz solar podem superar os riscos de câncer de pele para algumas pessoas. O estudo foi liderado pelo biofísico Richard Setlow, o primeiro a alertar para a ligação entre exposição solar e câncer de pele. Desta vez, no entanto, ele chama atenção para o fato de que a falta de luz solar pode prejudicar a produção de vitamina D, substância que ajuda na prevenção de vários tipos de câncer e doenças cardíacas, além de impulsionar o sistema imunológico. "Já que a vitamina D tem uma papel importante na prevenção de vários tipos de tumores internos e outras doenças, é importante avaliar os riscos para determinar se o conselho de ficar menos exposto ao sol pode trazer mais prejuízos que benefícios em algumas populações", disse Setlow, pesquisador do Laboratório Nacional de Brookhaven, do Departamento de Energia do governo americano. A pesquisa foi publicada na edição desta semana da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Além da equipe de Setlow, cientistas da Noruega também participaram do trabalho.


Incidência

Os pesquisadores, da Noruega e dos Estados Unidos, calcularam a síntese de vitamina D em pessoas que vivem em latitudes diferentes - mais ao norte e próximas à linha do Equador. As simulações indicaram que pessoas que vivem na região do Equador, como na Austrália, produzem 3,4 vezes mais vitamina D em resposta à exposição ao sol do que quem vive na Grã-Bretanha e 4,8 vezes mais do que os escandinavos.
Além disso, os pesquisadores observaram que a incidência de outros tipos de câncer, como de pulmão, mama e próstata, aumentava no sentido norte-sul. No entanto, ao analisar as taxas de sobrevivência, os pesquisadores descobriram que as pessoas que ficam mais expostas ao sol apresentam prognóstico melhor, o que sugere que pessoas com mais tempo de exposição ao sol têm mais chances de sobreviver a vários tipos de câncer. “Em um trabalho anterior havíamos apontado que as taxas de sobrevivência para estes tipos de câncer melhoravam quando o diagnóstico coincidia com a estação de maior exposição ao sol”, diz Setlow.
O estudo aponta que, para prevenir o câncer de pele e continuar produzindo vitamina D, é preciso aumentar o consumo de alimentos ricos na substância e continuar utilizando o protetor solar. Para Setlow, a pesquisa pode auxiliar no desenvolvimento de novos tipos de protetores solares, que protejam contra os raios UVA, mas não prejudiquem a absorção moderada dos raios UVB, que atuam na produção de vitamina D. “Um aumento na exposição ao sol pode levar a uma melhoria no prognóstico do câncer e possivelmente ter mais resultados positivos que negativos."

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Chá pode ter mesmo efeito que protetor solar, diz estudo


Substâncias químicas encontradas no chá podem proteger a pele. Beber dez xícaras de chá por dia pode ter o mesmo efeito que o uso de protetor solar na prevenção ao câncer de pele, de acordo com pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Segundo estudo apresentado em um encontro da Sociedade Americana de Química, testes iniciais indicaram que o chá pode impedir os efeitos dos raios ultravioleta sobre a pele. Os pesquisadores acreditam que substâncias químicas chamadas polifenóis, presentes no chá, podem proteger a pele contra a formação de cânceres de pele – à exceção do melanoma. Os protetores solares protegem a pele por meio da absorção das substâncias químicas prejudiciais dos raios ultravioleta. Já os polifenóis – encontrados no chá preto e no chá verde – atuam depois que a pele é exposta a raios solares em excesso.


Processo químico

Os pesquisadores descobriram que os polifenóis inibem um processo químico que envolve uma enzima chamada JNK-2, ou junk-2, considerada uma das principais substâncias responsáveis pelo desenvolvimento de tumores. Os cientistas observaram um aumento nos níveis da enzima junk-2 após a exposição da pele a raios solares, e esses níveis permaneceram elevados na pele de pessoas expostas a raios solares em excesso.
De acordo com a equipe da Universidade de Minnesota, a chance de aparecimento de câncer de pele é maior em pessoas com níveis elevados de junk-2. "Sentimos que esse é um importante passo para melhorar a prevenção ao câncer de pele", afirmou Zigang Dong, líder do grupo de pesquisadores que realizou o estudo.
"A aplicação local de certos polifenóis do chá parece bloquear um processo que leva ao câncer de pele."
"Beber chá pode ajudar, mas você teria de beber uma grande quantidade para acumular na pele, talvez cerca de dez xícaras por dia", disse o cientista. "É mais fácil concentrar na forma de um creme, e é provavelmente mais efetivo", acrescentou Dong. O pesquisador disse ainda que o creme poderia ser utilizado isoladamente ou junto com um protetor solar para maximizar a proteção contra o câncer.

Chá pode ter mesmo efeito que protetor solar, diz estudo



Substâncias químicas encontradas no chá podem proteger a pele. Beber dez xícaras de chá por dia pode ter o mesmo efeito que o uso de protetor solar na prevenção ao câncer de pele, de acordo com pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Segundo estudo apresentado em um encontro da Sociedade Americana de Química, testes iniciais indicaram que o chá pode impedir os efeitos dos raios ultravioleta sobre a pele. Os pesquisadores acreditam que substâncias químicas chamadas polifenóis, presentes no chá, podem proteger a pele contra a formação de cânceres de pele – à exceção do melanoma. Os protetores solares protegem a pele por meio da absorção das substâncias químicas prejudiciais dos raios ultravioleta. Já os polifenóis – encontrados no chá preto e no chá verde – atuam depois que a pele é exposta a raios solares em excesso.


Processo químico

Os pesquisadores descobriram que os polifenóis inibem um processo químico que envolve uma enzima chamada JNK-2, ou junk-2, considerada uma das principais substâncias responsáveis pelo desenvolvimento de tumores. Os cientistas observaram um aumento nos níveis da enzima junk-2 após a exposição da pele a raios solares, e esses níveis permaneceram elevados na pele de pessoas expostas a raios solares em excesso.
De acordo com a equipe da Universidade de Minnesota, a chance de aparecimento de câncer de pele é maior em pessoas com níveis elevados de junk-2. "Sentimos que esse é um importante passo para melhorar a prevenção ao câncer de pele", afirmou Zigang Dong, líder do grupo de pesquisadores que realizou o estudo.
"A aplicação local de certos polifenóis do chá parece bloquear um processo que leva ao câncer de pele."
"Beber chá pode ajudar, mas você teria de beber uma grande quantidade para acumular na pele, talvez cerca de dez xícaras por dia", disse o cientista. "É mais fácil concentrar na forma de um creme, e é provavelmente mais efetivo", acrescentou Dong. O pesquisador disse ainda que o creme poderia ser utilizado isoladamente ou junto com um protetor solar para maximizar a proteção contra o câncer.