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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um raio de esperança !


Sempre gostei de trabalhar com raios-x.
Vejo capacitores aprisionando raios vindos de gaiolas de Faraday...
Eu vejo um museu de grandes novidades.
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- Hoje, dia 16 de Fevereiro do corrente ano de 2009, Lua Minguante, cinzenta segunda feira, deste maldito horário de verão que tanto me perturba, me angustia e me traz tantos aborrecimentos, minguando o meu humor, junto com a Lua, também minguante. Mas, hoje não falarei sobre o famigerado horário de verão, isso já foi assunto de outras crônicas pretéritas. Falarei sobre os raios que prometem cair no dia de hoje, vejo raios com trovoadas no horizonte.
A questão energética é bem complexa, onde é imprescindível uma visão sistêmica do homem com suas interações com o planeta Terra, o Sol, a Lua, e as estrelas... Vamos por partes, do ponto de vista da utilização industrial, a Energia Solar tem uma imensa desvantagem em comparação com a energia de origem terrestre. Porque as energias terrestres estão disponíveis na forma concentrada; em alguns casos, na forma muito concentrada, o que ainda é um impedimento na utilização da energia solar em qualquer tipo de aplicação, principalmente nas que envolvem combustão com enorme quantidade de energia concentrada, tais como acearias, as industrias de AÇO, além do cimento, cerâmica, entre muitas outras. Como resultado, esta utilização nos possibilita obter quase instantaneamente uma enorme quantidade de trabalho. Muitas indústrias seriam quase que impossíveis de funcionar de outra maneira. Ao lado que, em grande contraste, o fluxo de energia solar que chega até nós, de forma contínua, mas com intensidade extremamente baixa, poderíamos fazer uma analogia semelhante à uma fina garoa, quase um microscópico ‘mist’. A grande diferença e de maior importância, para uma verdadeira chuva, é que esta radiação não é coletada naturalmente em córregos, então canalizada em riachos, se adensando em rios, e finalmente formando lagos, onde poderíamos utilizá-la na forma concentrada, como no caso das quedas de água nas Usinas Hidroelétricas. Todavia, estas usinas hidroelétricas dependem intrínsecamente da estabilidade do clima, uma condicionante que não é muito confiável nos dias atuais.
Imagine o leitor, na dificuldade que alguém poderia defrontar em utilizar diretamente a energia cinética de uma microscópica chuva enquanto as gotículas caem... A mesma dificuldade se apresenta em utilizar a energia solar diretamente. Não me refiro através da energia química originada pelas plantas clorofiladas, caso do biodiesel e do etanol, ou a dificuldade em utilizar a energia cinética dos ventos ou das cachoeiras. Todavia as dificuldades de se obterem energias concentradas, não representam uma impossibilidade. Existe energia de forma concentrada na natureza, lideramos o mundo em matéria de raios.
- Por Júpiter ! A energia dos raios é totalmente desperdiçada ou mal aplicada, no sentido lato e restricto do termo "mal aplicada". Os números são de nosso próprio governo. Segundo eles, 75 pessoas morreram fulminadas por raio em 2008. O INPE Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, organização acima de qualquer suspeita, afirma que até agora o recorde estava com o ano de 2007, quando 47 morreram fulminados por raio. Importante salientar o fato científico, também divulgado pelo instituto em questão, de que o Brasil recebe, sofre ou acolhe uma média de 50 milhões de raios por ano, são muitos raios. Estes raios que caem sobre cabeças desventuradas, e caem em profusão à revelia, de forma aleatória e inesperada. Um perigo, os raios estão precisando de mais "para raios". - E daí ? Diria o insolente leitor... A energia dos raios poderia ser uma fonte natural de energia concentrada, responderia, preenchendo uma lacuna que a energia solar apresenta como desvantagem. Falta pesquisas na Física aplicada neste setor, pesquisas com capacitores de alta potência, sofisticadas gaiolas de Faraday e outras coisas tais. Mas, por enquanto, os raios somente caem duas vezes no mesmo lugar no cinema, com Toni Ramos e Glória Pires, no mundo da 7ª arte, que eu tanto aprecio. Uma vez que a vida imita a arte, e o tempo não para, quem sabe um dia os raios sejam bem desfrutados? Um dia...

Isaías 60:20
Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará; porque
o SENHOR será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

'Sol é mais nocivo à pele do que se pensava', diz estudo

Raios UV podem ser mais intensos nas pistas do que se pensava...
Pessoas simplesmente andando ao ar livre estão sujeitas a níveis mais altos dos raios ultravioleta do que se pensava, segundo um estudo feito na Alemanha. O método de cálculo usado até agora pelos cientistas, o Índice Solar UV, foi desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde para orientar as pessoas quanto aos riscos corridos durante a exposição ao sol. O índice é baseado na quantidade de luz solar que incide sobre superfícies planas. Mas agora cientistas alemães do centro de pesquisa Geo Risk Research, em Munique, descobriram que o índice usado subestima a quantidade de radiação que incide sobre superfícies inclinadas ou em diferentes posições, como no caso do corpo humano, que é tridimensional. Durante três anos, o professor Peter Hoeppe e seus colegas em Munique usaram novos sistemas de monitoramento para medir os níveis de radiação incidindo sobre 27 superfícies inclinadas em ângulos diferentes e em três locais diferentes na Alemanha. Depois, usando imagens tridimensionais do corpo humano em várias posições, os cientistas aplicaram os dados colhidos para calcular a incidência dos raios sobre as várias partes do corpo. "Em muitos casos, os dermatologistas estão subestimando a quantidade de exposição", disse o professor Hoeppe. "O ser humano tem apenas algumas superfícies que são horizontais quando a pessoa está de pé: o topo da cabeça e os ombros, por exemplo."
"Se o sol está alto, as medidas horizontais podem estar corretas, mas, quando o sol esta mais baixo no horizonte, as superfícies verticais recebem muito mais radiação", explicou.
O cientista disse que esquiadores em particular podem estar correndo mais riscos porque as pistas cobertas de neve podem refletir até 60% dos raios ultravioleta, que são nocivos à pele. Hoeppe sugere que médicos usem imagens tridimensionais do corpo humano para aconselhar as pessoas sobre as áreas da pele que estão correndo mais risco em circunstâncias diferentes. Mas ele não acha necessário que todos os aparelhos de medição horizontal de radiação ultravioleta usados no mundo sejam substituídos pelo novo sistema. "Para previsões de tempo feitas diariamente, (o novo sistema) teria informações demais", disse Hoeppe.

'Sol pode trazer mais benefícios que riscos', diz estudo

Tomar sol ajuda na produção de vitamina D, diz o estudo...
Uma nova pesquisa sobre o impacto da exposição ao sol na saúde sugere que os benefícios da luz solar podem superar os riscos de câncer de pele para algumas pessoas.
O estudo foi liderado pelo biofísico Richard Setlow, o primeiro a alertar para a ligação entre exposição solar e câncer de pele. Desta vez, no entanto, ele chama atenção para o fato de que a falta de luz solar pode prejudicar a produção de vitamina D, substância que ajuda na prevenção de vários tipos de câncer e doenças cardíacas, além de impulsionar o sistema imunológico.
"Já que a vitamina D tem uma papel importante na prevenção de vários tipos de tumores internos e outras doenças, é importante avaliar os riscos para determinar se o conselho de ficar menos exposto ao sol pode trazer mais prejuízos que benefícios em algumas populações", disse Setlow, pesquisador do Laboratório Nacional de Brookhaven, do Departamento de Energia do governo americano. A pesquisa foi publicada na edição desta semana da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Além da equipe de Setlow, cientistas da Noruega também participaram do trabalho.
Incidência
Os pesquisadores, da Noruega e dos Estados Unidos, calcularam a síntese de vitamina D em pessoas que vivem em latitudes diferentes - mais ao norte e próximas à linha do Equador.
As simulações indicaram que pessoas que vivem na região do Equador, como na Austrália, produzem 3,4 vezes mais vitamina D em resposta à exposição ao sol do que quem vive na Grã-Bretanha e 4,8 vezes mais do que os escandinavos.
Além disso, os pesquisadores observaram que a incidência de outros tipos de câncer, como de pulmão, mama e próstata, aumentava no sentido norte-sul. No entanto, ao analisar as taxas de sobrevivência, os pesquisadores descobriram que as pessoas que ficam mais expostas ao sol apresentam prognóstico melhor, o que sugere que pessoas com mais tempo de exposição ao sol têm mais chances de sobreviver a vários tipos de câncer. “Em um trabalho anterior havíamos apontado que as taxas de sobrevivência para estes tipos de câncer melhoravam quando o diagnóstico coincidia com a estação de maior exposição ao sol”, diz Setlow. O estudo aponta que, para prevenir o câncer de pele e continuar produzindo vitamina D, é preciso aumentar o consumo de alimentos ricos na substância e continuar utilizando o protetor solar. Para Setlow, a pesquisa pode auxiliar no desenvolvimento de novos tipos de protetores solares, que protejam contra os raios UVA, mas não prejudiquem a absorção moderada dos raios UVB, que atuam na produção de vitamina D. “Um aumento na exposição ao sol pode levar a uma melhoria no prognóstico do câncer e possivelmente ter mais resultados positivos que negativos."